Para 83% dos brasileiros, a tecnologia pessoal ajudou a melhorar a inovação nos negócios. Atrás somente da Indonésia, o país é o segundo mais otimista em relação ao impacto da tecnologia como indutor de ideias inovadoras dentro das empresas. É o que mostra a segunda edição do “Views Around The Globe”, estudo realizado pela Microsoft.
Para realizar o levantamento, a Microsoft entrevistou 12 mil usuários de internet em 12 países. Para efeito de comparação, as nações foram divididas em “emergentes” (África do Sul, Brasil, China, Índia, Turquia e Rússia) e “desenvolvidas” (Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e Japão).
O estudo apontou que o otimismo é mais perceptível nos países emergentes, onde 76% dos entrevistados disseram acreditar na tecnologia como um fator que impulsiona a inovação. Nas economias desenvolvidas, o índice é de 63%.
Com relação ao Brasil, 82% dos participantes da pesquisa afirmaram que a tecnologia incentiva a criação de novas empresas. Para 70% deles, a tecnologia também contribui para um aumento da produtividade dos trabalhadores.
O povo brasileiro é também o que mais tem utilizado a tecnologia para encontrar produtos com os menores preços. De acordo com a pesquisa, 88% dos entrevistados no Brasil acreditam que os serviços de internet contribuem para auxiliar as pessoas a encontrar itens com valor mais em conta. Esse percentual está acima da média global, de 74%, e também dos índices tanto dos países emergentes (72%) quanto dos desenvolvidos (77%).
Além do aspecto de dimensão econômica, a pesquisa traz algumas constatações curiosas sobre como a tecnologia tem sido utilizada para estabelecer hábitos de vida mais saudáveis por meio, por exemplo, de aplicativos para ginástica, dieta e contagem de calorias. Nos países em desenvolvimento, 57% da população acredita que a tecnologia pessoal pode ter impacto positivo nesse quesito, enquanto nos países desenvolvidos esse índice é de apenas 38%.
Assim como na área de saúde, alguns países acreditam que o uso da tecnologia pode acrescentar valores ao aprendizado das crianças. Países desenvolvidos e emergentes concordam com essa visão de maneiras diferentes.
Nas nações desenvolvidas, 52% dos pais acreditam que a tecnologia melhora as habilidades dos seus filhos para o futuro. Já nos países em desenvolvimento, 58% entendem que a tecnologia pessoal amplia o conhecimento de mundo para as crianças. Uma leitura sobre essa percepção é que no bloco de países emergentes a tecnologia é utilizada como um elemento de inclusão social.
Para Marcos Swarowsky, diretor de publicidade online da Microsoft, a pesquisa consolida percepções já fundadas sobre a contribuição da tecnologia para a transformação em todo o mundo. Ele afirma que, em linhas gerais, para os entrevistados de países emergentes, é mais forte a percepção sobre o potencial da tecnologia como um gerador de oportunidades e acesso a informações capaz de resolver o problema desses locais.
A pesquisa pode ser vista na íntegra aqui.
Fonte: PEGN