O comércio eletrônico não para de crescer e embora alguns especialistas apontem o declínio do negócio nos próximos anos, o portal eMarketer previu que ele crescerá em torno de 20% em relação ao ano passado. O relatório foi apresentado no mês de julho e estima que o dinheiro movimentado pelas transações Business-to-consumer (B2C) será de US$ 1,4 trilhões em 2014.
O documento também revela que o valor absoluto arrecadado com as transações crescerá pelo menos até 2018 e atingirá a incrível marca de US$ 2,3 trilhões. Até lá, no entanto, a taxa de crescimento será de cerca de 10 pontos percentuais – o que pode parecer pouco, mas representerá US$ 200 bilhões em relação a 2017.
Em nível mundial, o comércio eletrônico seguirá crescendo a taxas superiores a 10% pelo menos até 2018. Naquele ano, valor arrecadado pode superar a marca de US$ 2,3 trilhões (Imagem: Reprodução/eMarketer)
Em relação à América Latina, o relatório aponta que as vendas oriundas do e-commerce na região crescerão mais de 22% e baterão a marca dos US$ 62,56 bilhões neste ano. Assim como no cenário mundial, os países latinos experimentarão crescimento, mas um pouco mais modesto, até 2018, quando baterão a marca de US$ 87,28 bilhões faturados.
Além disso, o site especialista em análise de mercado aponta o Brasil como o líder regional no setor. De todo o valor previsto para este ano, o país será responsável por movimentar US$ 23,35 bilhões, seguido por México (US$ 11,43 bilhões) e Argentina (US$ 5,46 bilhões).
Na América Latina o cenário de crescimento do B2C refletirá o internacional e será alavancado pelo Brasil, líder regional no assunto, e pela Argentina, que crescerá acima da média nesses próximos 4 anos (Imagem: Reprodução/eMarketer)
Apesar do bom resultado, o país terá níveis de crescimento inferiores aos da Argentina nos próximos anos. Embora os hermanos passem por um período de turbulências na economia, a expectativa é que as vendas online no país se solidifiquem e continuem a crescer. Quanto ao Brasil, o eMarketer garante que o país continuará apresentando “um ritmo sólido de crescimento até 2018” e sua liderança não está “nem perto” de ser ameaçada.
Por: Sergio Oliveira para o CanalTech