O Banco Central limitou o valor das transferências do Pix para R$ 1 mil, das 20h às 6h, para coibir crimes[/caption]
“O aumento da utilização de meios de pagamentos eletrônicos durante a pandemia de Covid-19 é um fato extremamente positivo para sociedade, economia de numerário e permite que mais pessoas tenham acesso a pagamentos eficientes, rápidos e seguros. Mas coisas que são muito boas às vezes têm efeitos colaterais”, afirmou o diretor.
Para ele, é necessário saber exatamente onde estão os problemas, para que a intervenção do BC funcione sem onerar excessivamente as instituições que operacionalizam esses meios de pagamento e sem reduzir a usabilidade desses instrumentos pelos usuários. “A agenda de digitalização é inevitável e positiva para a sociedade. E sempre que tivermos um diagnóstico preciso e correto, faremos intervenções para melhorar a eficiência e aumentar a segurança”, completou.
O BC anunciou na sexta-feira diversas medidas para combater o uso do Pix e outros meios digitais em fraudes e sequestros-relâmpago. Entre elas, está a limitação a R$ 1 mil para transações entre pessoas físicas (e MEIs) de 20h às 6h.
Os usuários também poderão ter limites diferenciados para o dia e para a noite. Além disso, pedidos de mudança de limite pelos usuários só serão efetivados após 24 horas, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco.
Os bancos também poderão reter operações por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco.
As instituições ainda serão obrigadas marcar no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) as suspeitas de fraudes no Pix, facilitando a consulta para o bloqueio de contas de aluguel ou “laranjas”.
BC segue de perto desenvolvimento de meios de pagamentos eletrônicos, diz diretor
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, disse na sexta-feira (27) que o BC segue de perto os desenvolvimentos de todos os meios de pagamentos eletrônicos que estão em seu “perímetro regulatório”. Ele admitiu que há um aumento na tentativa de fraudes e sequestros-relâmpago com o uso desses instrumentos, como Pix, cartões e transferências (TED e DOC).
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O Banco Central limitou o valor das transferências do Pix para R$ 1 mil, das 20h às 6h, para coibir crimes[/caption]
“O aumento da utilização de meios de pagamentos eletrônicos durante a pandemia de Covid-19 é um fato extremamente positivo para sociedade, economia de numerário e permite que mais pessoas tenham acesso a pagamentos eficientes, rápidos e seguros. Mas coisas que são muito boas às vezes têm efeitos colaterais”, afirmou o diretor.
Para ele, é necessário saber exatamente onde estão os problemas, para que a intervenção do BC funcione sem onerar excessivamente as instituições que operacionalizam esses meios de pagamento e sem reduzir a usabilidade desses instrumentos pelos usuários. “A agenda de digitalização é inevitável e positiva para a sociedade. E sempre que tivermos um diagnóstico preciso e correto, faremos intervenções para melhorar a eficiência e aumentar a segurança”, completou.
O BC anunciou na sexta-feira diversas medidas para combater o uso do Pix e outros meios digitais em fraudes e sequestros-relâmpago. Entre elas, está a limitação a R$ 1 mil para transações entre pessoas físicas (e MEIs) de 20h às 6h.
Os usuários também poderão ter limites diferenciados para o dia e para a noite. Além disso, pedidos de mudança de limite pelos usuários só serão efetivados após 24 horas, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco.
Os bancos também poderão reter operações por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco.
As instituições ainda serão obrigadas marcar no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) as suspeitas de fraudes no Pix, facilitando a consulta para o bloqueio de contas de aluguel ou “laranjas”.
O Banco Central limitou o valor das transferências do Pix para R$ 1 mil, das 20h às 6h, para coibir crimes[/caption]
“O aumento da utilização de meios de pagamentos eletrônicos durante a pandemia de Covid-19 é um fato extremamente positivo para sociedade, economia de numerário e permite que mais pessoas tenham acesso a pagamentos eficientes, rápidos e seguros. Mas coisas que são muito boas às vezes têm efeitos colaterais”, afirmou o diretor.
Para ele, é necessário saber exatamente onde estão os problemas, para que a intervenção do BC funcione sem onerar excessivamente as instituições que operacionalizam esses meios de pagamento e sem reduzir a usabilidade desses instrumentos pelos usuários. “A agenda de digitalização é inevitável e positiva para a sociedade. E sempre que tivermos um diagnóstico preciso e correto, faremos intervenções para melhorar a eficiência e aumentar a segurança”, completou.
O BC anunciou na sexta-feira diversas medidas para combater o uso do Pix e outros meios digitais em fraudes e sequestros-relâmpago. Entre elas, está a limitação a R$ 1 mil para transações entre pessoas físicas (e MEIs) de 20h às 6h.
Os usuários também poderão ter limites diferenciados para o dia e para a noite. Além disso, pedidos de mudança de limite pelos usuários só serão efetivados após 24 horas, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco.
Os bancos também poderão reter operações por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco.
As instituições ainda serão obrigadas marcar no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) as suspeitas de fraudes no Pix, facilitando a consulta para o bloqueio de contas de aluguel ou “laranjas”.