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Atlas mostra nível da taxa de conversão do comércio eletrônico brasileiro

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

Segundo o Atlas do Ecommerce Brasileiro, 59% de todas as lojas virtuais são de “cauda longa”, ou seja: recebem menos de 10 mil visitas por mês e atuam com apenas 1 ou 2 tipos de produtos distintos. São pequenas lojas de nicho, seja de produtos de fabricação própria ou focados na venda para um público bem específico. Sabemos também que 86% das lojas virtuais são totalmente virtuais, enquanto 14% são vinculados a lojas físicas.

Disponibilidade de produtos: parece óbvio que ter os produtos disponíveis é fundamental para a venda, não é mesmo? Mas o que parece simples a primeira vista é complicado para as lojas virtuais. Cerca de 44% dos produtos anunciados em lojas virtuais brasileiras não estão disponíveis. Ou seja, a cada 100 produtos anunciados em sites na internet, somente 56 realmente podem ser comprados de fato.

Ainda de acordo com a pesquisa, de cada 100 visualizações de páginas nas lojas virtuais (pageview), 2,73% criam a ação de colocar produtos no carrinho e 1,5% terminam em compra.

Os carrinhos abandonados representam 57% em média: ou seja, a maioria dos produtos colocados no carrinho não são comprados de fato. Se considerarmos somente as grandes lojas, este número chega a 61%.

A taxa de rejeição é uma visita que não fica na página tempo suficiente para fazer nada. E esta taxa atualmente está em 54% para grandes sites e 35% para pequenos.

Fonte: B2ML