App do Itaú sofre instabilidade e clientes não conseguem pagar com Pix; banco descarta ataque externo

O aplicativo do Itaú Unibanco apresenta instabilidade nesta quinta-feira, 3, com clientes se queixando de problemas de acesso às contas. Porém, o banco descartou ter sido alvo de ataque externo, como muitas pessoas haviam suspeitado após recente incidente de segurança envolvendo a Americanas. Em comunicado no Twitter, o Itaú informou que "alguns clientes estão tendo problemas com a demonstração do extrato e saldo de conta corrente. Pedimos desculpas pelo transtorno e estamos corrigindo o mais rápido possível". Leia também: Em carta aberta, big techs exigem mudanças na PL das Fake News Apesar disso, o banco não informou em quanto tempo a regularização do acesso seria feita ou o motivo para o problema. Desde a manhã, clientes reclamavam nas redes sociais de dificuldades de acesso ao aplicativo do banco. "Sem acesso a conta por nenhum canal do banco, inclusive telefone", afirmou Humberto Reis no Twitter. A redação do E-Commerce Brasil testou os canais de comunicação e também não obteve sucesso até o fechamento desta matéria, às 18h40.

Dificuldades para pagamentos por Pix

Outros usuários relataram dificuldade em fazer pagamentos por Pix e também de acesso ao serviço do banco pelo navegador de internet. Neste caso, o servidor afirma que "não consegue processar este pedido de momento". Para lojistas do e-commerce isso pode ser um problema, já que a modalidade de pagamentos, segundo a Nuvemshop, já representa 14,5% dos pedidos pagos online. Leia também: Senado aprova projeto que regula operações com criptomoedas; veja os principais pontos Em comunicado, o banco afirmou que "está atuando para corrigir o problema de intermitência dos sistemas". Mais tarde, acrescentou: "A origem do problema está sendo investigada, mas já se sabe que não tem relação com evento externo". Ainda assim, as ações do banco tinham alta de 0,8% às 14h03 (horário de Brasília), em meio à alta do setor financeiro. O Ibovespa mostrava ganho de 0,3%. Fonte: Uol Economia