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Amazon amplia liderança no e-commerce dos EUA, aponta JPMorgan

Por: Alice Lopes

Jornalista no E-Commerce Brasil

Jornalista no E-commerce Brasil, graduada pela Universidade Nove de Julho e apaixonada por comunicação.

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A Amazon segue ampliando sua liderança no comércio eletrônico dos Estados Unidos, consolidando-se como principal player do setor. No segundo trimestre de 2025, a companhia avançou em participação de mercado ao registrar crescimento acima da média do e-commerce americano. Segundo relatório do JPMorgan, esse desempenho foi sustentado pela força de suas vendas diretas e de terceiros, além de vantagens competitivas em logística, entregas rápidas e expansão do programa Prime.

Caixa da amazon
(Imagem: reprodução)

Avanço da Amazon sobre o mercado

As vendas online nos EUA cresceram 5,3% em relação ao mesmo período de 2024, ritmo próximo ao do primeiro trimestre, de 5,6%. Foi o 10º trimestre consecutivo de aumento da penetração do e-commerce no varejo norte-americano, que atingiu 21,9% das vendas ajustadas.

O desempenho da Amazon superou a média do setor. As vendas diretas globais da empresa avançaram 10% em moeda constante, após alta de 6% no trimestre anterior. Já o volume de vendas de terceiros cresceu 10%, frente a 7% no início do ano. O JPMorgan destacou que o resultado foi impulsionado pela alta demanda por itens essenciais, que representam cerca de um terço das unidades vendidas, pelo tempo recorde de entregas Same-Day ou 1-Day e pelo fortalecimento do ecossistema Prime.

Com esses números, a participação da Amazon no e-commerce dos EUA chegou a 46,8% no segundo trimestre, mais de dois pontos percentuais acima do mesmo período de 2024. A projeção é de que essa fatia suba para 47,4% no terceiro trimestre e alcance 49,2% no quarto trimestre.

Perspectivas para o setor

Apesar do avanço da Amazon, o JPMorgan projeta uma desaceleração no crescimento geral do comércio eletrônico nos EUA no segundo semestre, pressionado por bases de comparação mais duras e eventuais impactos de tarifas.

Ainda assim, a expectativa do banco é de que a penetração digital continue aumentando. A fatia de aproximadamente 23% em 2024 pode superar os 40% no longo prazo, reforçando o papel estrutural do e-commerce no varejo americano.