O Alibaba Group comunicou, nesta semana, oficialmente, um plano de desmembrar em seis grupos os negócios. A decisão da gigante chinesa do e-commerce deve, assim, tornar o Alibaba a controladora das outras frentes, com Daniel Zhang como CEO.
Com cada um com seu próprio CEO e reporte às respectivas diretorias, as áreas abordadas com a divisão são:
– Nuvem
– E-commerce na China
– E-commerce global
– Mapeamento digital e entrega de alimentos
– Logística
– Mídia e Entretenimento
A princípio, como informou Zhang em comunicado interno, as “filiais” terão liberdade para vender as próprias ações e levantar recursos como quiserem.
No desmembramento, a frente de e-commerce na China continua integrada como propriedade do Alibaba.
Repercussão
Conforme análise de especialistas do mercado, a decisão do Alibaba Group pode representar mais que estratégias específicas para cada área contemplada no desmembramento. Acredita-se, portanto, que a repressão regulatória do governo chinês esteja perdendo força.
No mercado de ações, o Alibaba contou com impulso após o anúncio, além de ter, internamente, confiança de investidores para o futuro.
“Achamos que isso provavelmente é um sinal de que estamos nos aproximando do fim da repressão regulatória. Esperamos que a empresa volte às boas graças dos reguladores e das autoridades depois disso”, afirma Jon Withaar, chefe de situações especiais para a Ásia na Pictet Asset Management.
Conforme apuração da Reuters, fontes próximas à companhia afirmam que a diluição da companhia em grupos já estava em questão há certo tempo.