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Programa de capacitação em ética: para ver ou para viver?

Inúmeras empresas estão escrevendo seus códigos de ética, detalhando todos os comportamentos esperados de seus funcionários e dirigentes. Estes códigos são divulgados através de campanhas de conscientização, treinamentos presenciais e / ou materiais impressos e entregues a todos os envolvidos no negócio.

No entanto, ficam algumas dúvidas sobre o tema: estes códigos são realmente entendidos e seguidos pelas pessoas ou este só existe para satisfazer uma questão de auditoria interna ou externa? O treinamento tem por objetivo evitar futuros problemas de ética ou é apenas para apontar procedimentos fictícios para o atendimento de regras de compliance?

Quando adotamos uma capacitação real, obtemos alguns benefícios como:

  • A empresa tem a noção de que esta é uma ação contínua e que demanda tempo até que seja realmente compreendida e aplicada por todos;
  • Compreensão das necessidades reais da empresa;
  • Compreensão das implicações no caso do não cumprimento das normas;
  • Com a aplicação de casos reais, os conceitos práticos são aplicados

Por outro lado, quando executamos um plano de capacitação em ética apenas para “cumprir tabela” temos como consequência:

  • Os conhecimentos são desprezados ou minimizados pelos funcionários ou até mesmo pela alta administração, principalmente pelo desconhecimento ou desinformação sobre o código de ética;
  • No caso de situações reais, as pessoas não sabem como lidar com a situação, o que pode ocasionar consequências danosas para a imagem da empresa;
  • Baixa ou nenhuma adesão das pessoas;
  • Os recursos financeiros dispendidos para esta iniciativa são dados como despesa e tendem a não serem renovados ou ampliados.

E a sua empresa? Qual tipo de programa de capacitação adota?