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Por que 2025 é o melhor ano para ser um influenciador digital

Por: Bruno Brito

CEO da Empreender

Co-fundador da Empreender, empresa que desenvolveu o Dropi (maior plataforma de dropshipping da América Latina) e mais de 20 apps como SAK, Rastreio.net, Lily Reviews e Landing Page.

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O marketing de influência atingiu um novo patamar em 2025, ultrapassando a marca de US$ 32 bilhões em investimentos globais e se consolidando como uma das estratégias mais relevantes do cenário digital. Esse crescimento reflete uma transformação profunda na forma como as pessoas consomem conteúdo, tomam decisões de compra e se conectam com marcas e valores.

Cada vez mais, os consumidores preferem recomendações feitas por pessoas em quem confiam, mesmo que essas pessoas sejam desconhecidas fora do ambiente online. Em vez da publicidade tradicional, o público busca autenticidade, identificação e interação real, características que os influenciadores digitais conseguem entregar com eficácia.

Mulher sorrindo apresenta gráficos para a câmera, com microfone de lapela e ambiente moderno ao fundo.
Imagem: Reprodução.

Esse novo panorama também é impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento online. Com o fortalecimento do social commerce, o aumento da confiança nas redes sociais como canais de descoberta e a adoção de algoritmos mais inteligentes para segmentação e recomendação, as marcas passaram a investir de forma mais estratégica em criadores de conteúdo.

O que estamos vivendo não é apenas a consolidação de uma profissão, mas a afirmação de um modelo de comunicação e negócios centrado na influência descentralizada e na conexão humana. Em 2025, nunca foi tão acessível e, ao mesmo tempo, tão promissor, se tornar um influenciador digital.

O crescimento da economia dos criadores

A chamada creator economy, ou economia dos criadores, vive seu auge em 2025. Estima-se que esse ecossistema, formado por influenciadores, produtores de conteúdo e as plataformas que os sustentam, movimente mais de US$ 500 bilhões em valor global.

Atualmente, mais de 50 milhões de pessoas no mundo atuam como criadores de conteúdo, seja de forma profissional, seja como uma fonte de renda complementar. Esse crescimento é impulsionado por uma série de fatores. Um deles é a diversidade de canais e modelos de monetização disponíveis.

Plataformas como TikTok, YouTube, Instagram, Substack, Patreon e Twitch permitem que criadores rentabilizem sua audiência de diferentes formas, com anúncios, assinaturas, gorjetas, conteúdos exclusivos, produtos próprios e parcerias com marcas. Além disso, há uma mudança cultural em curso.

A profissão de influenciador deixou de ser vista apenas como um fenômeno de nicho ou entretenimento. Hoje, ela é reconhecida como uma atividade legítima, com potencial de impacto social e econômico.

Escolas, empresas e agências já estruturam programas voltados para a formação e o suporte desses profissionais, que atuam como comunicadores, empreendedores e líderes de opinião em suas comunidades.

Em 2025, fazer parte da economia dos criadores não exige milhões de seguidores. O que importa é ter uma proposta de valor clara, uma audiência engajada e uma estratégia consistente para crescer. Nunca houve tantas oportunidades para transformar influência em fonte de renda real.

O poder dos micro e nanoinfluenciadores

Por muito tempo, o sucesso na influência digital foi associado a grandes números de seguidores. No entanto, em 2025, o mercado reconhece cada vez mais o valor estratégico dos micro e nanoinfluenciadores.

Esses criadores, que têm entre mil e cem mil seguidores, se destacam justamente por manterem uma relação mais próxima, autêntica e engajada com seu público.

Marcas de todos os portes estão investindo em parcerias com perfis menores por um motivo simples: esses influenciadores geram mais confiança e engajamento real. Pesquisas recentes indicam que micro e nanoinfluenciadores apresentam taxas de interação até quatro vezes maiores do que influenciadores com grandes audiências.

Isso porque suas recomendações são percebidas como mais honestas e desinteressadas, criando uma conexão genuína com quem os acompanha.

Além disso, campanhas com influenciadores de nicho permitem segmentar melhor o público, testar formatos com mais flexibilidade e obter retorno mais mensurável. O custo por ação também tende a ser mais acessível, o que democratiza o acesso a parcerias e permite que mais criadores monetizem sua influência de forma consistente.

Essa valorização dos pequenos criadores mostra que, em 2025, não é necessário ser famoso para ter impacto e transformar conteúdo em fonte de renda. O que conta é a capacidade de gerar valor real para uma comunidade específica, por menor que ela seja.

Tendências tecnológicas impulsionando a influência

Em 2025, a tecnologia se tornou uma grande aliada de quem trabalha com influência digital. Novas ferramentas e inovações estão redefinindo a forma como os criadores produzem, distribuem e monetizam conteúdo.

Entre as principais tendências, a inteligência artificial generativa ocupa um papel de destaque. Com ela, influenciadores conseguem criar roteiros, editar vídeos, gerar imagens e até simular cenários em poucos minutos, economizando tempo e elevando a qualidade da produção.

Outra tendência forte é a realidade aumentada e virtual. Plataformas como Instagram, Snapchat e TikTok estão investindo em filtros interativos e experiências imersivas, permitindo que os criadores ofereçam conteúdos mais envolventes e diferenciados. Isso aproxima ainda mais o público e aumenta o tempo de retenção.

As transmissões ao vivo, agora com recursos de interação em tempo real, se tornaram uma das formas preferidas de engajamento, especialmente em ações de social commerce.

Já as plataformas de assinatura e conteúdo exclusivo, como Patreon e o recurso de “close friends” no Instagram, permitem que os influenciadores ofereçam conteúdos personalizados e criem uma base de fãs pagantes.

Além disso, os algoritmos das redes sociais estão mais inteligentes, favorecendo criadores que produzem conteúdos relevantes e que mantêm interações genuínas com sua comunidade. Isso significa que quem está começando também pode alcançar grande visibilidade com consistência, criatividade e estratégia.

Essas transformações tecnológicas tornam o ambiente da influência digital mais dinâmico, acessível e propício para quem deseja crescer e gerar renda com autenticidade em 2025.

Para além dos seguidores, a popularidade vinda da influência abre inúmeras portas para oportunidades de negócio, como a colaboração com marcas – sejam elas grandes ou pequenas – e a possibilidade de desenvolver o próprio negócio. Lojas virtuais estão entre as apostas favoritas.

Em resumo, as expectativas de ganhos da creator economy em 2025 estão maiores do que nunca e com estimativa de apenas crescer. Este é o melhor momento para quem deseja começar um negócio digital usando a própria imagem.