A experiência de compra mudou significativamente nos últimos anos – já não basta mais falar com o maior número de pessoas, nem entregar a mesma oferta para todos os clientes. A jornada de compra também está mais complexa, com mais pontos de contatos e os consumidores estão migrando do offline para o online constantemente, além de buscarem mais personalização e diálogo com as marcas, seja no desktop, mobile ou nas lojas físicas.
Nesse contexto, vários anunciantes encontram as soluções para as exigências dos consumidores na mídia programática, que cria anúncios personalizados para cada usuário, com base nas preferências de cada indivíduo.
Além da personalização de criativos, a publicidade programática tem características peculiares, como ter a compra de mídia automatizada e inteligente, em que o anunciante paga o preço justo por cada usuário, consoante o seu objetivo, o que deixa os preços mais flexíveis e transparentes. A mensuração de resultados é em tempo real, o que permite que o investimento seja otimizado e ajustado durante a execução da campanha.
No Brasil, sites como CVC e Posthaus já trabalham com esse tipo de tecnologia. O varejista de moda Posthaus, registrou aumento de 80% no número de novos visitantes entre o fim de 2014 e início de 2016.
O índice é considerado expressivo e reflete o comportamento de dezenas de empresas brasileiras que, em tempos de crise econômica, vêm apostando em campanhas de mídia programática para personalizar suas ofertas, conquistando e fidelizando cada vez mais clientes.
Já para a CVC, que usa esse recurso desde 2014, os resultados podem ser sentidos em todos os canais de vendas. A OTA pretende aumentar seu investimento em mídia programática, pois sabe que consegue prospectar mais assertivamente novos usuários, bem como impactar clientes que já passaram pelo site CVC.
Com campanhas de mídia programática, o Posthaus, uma das maiores lojas virtuais de moda no Brasil, conseguiu gerar cerca de 22 mil vendas, em 1 ano. Já a CVC, que já fez campanhas para divulgar os destinos Aruba, Barbados, Portugal e Las Vegas, conquistou 11 mil novos clientes, gerando vendas tanto em loja física como virtual.
O crescimento da mídia programática, que está em 30% dos anúncios de displays, pode chegar a 70% nos próximos cinco anos. Ao redor do mundo, a tecnologia também tem gerado resultados expressivos para anunciantes de diferentes segmentos.
Na Ásia, por exemplo, a varejista de moda online FashionValet realizou uma campanha integrada full-funnel, ou seja, trabalhou todas as etapas do funil de compra online, para se tornar mais conhecida em diferentes mercados e para converter usuários que visitavam o site mas não compravam nenhum produto. Os resultados superaram as expectativas e aumentaram as vendas em mais de 40% na Indonésia, Brunei e Singapura, além disso, houve diminuição de 20,1% no CPO (custo por ordem).
No Reino Unido e nos Estados Unidos, mercados mais maduros e onde a publicidade programática já existe há 10 anos, os anunciantes também têm tido resultados expressivos ao usar a tecnologia programática.
A marca inglesa AllSaints, viu aumento de 494% nas vendas post-click no Reino Unido e de 366% nos Estados Unidos, uma queda no eCPA (custo efetivo por aquisição de usuário) de 63% no Reino Unido e de 29% nos EUA e aumento no ROI de 150% no Reino Unido e de 20% nos EUA.
Ao ver esses números, percebe-se que a combinação da inteligência de dados com a publicidade programática pode alavancar vendas e otimizar investimentos de marketing, pois trabalha de forma mais assertiva e personalizada.
Os impactos são enormes e poderosos. É importante traçar uma estratégia e ter um parceiro de confiança para realizá-la. E os resultados aparecerão.