Marketing digital não fungível: é hora de pensar nos NFTs
Há alguns meses, um conceito representado por três letras ganhou as manchetes ao redor do globo. O NFT, sigla em inglês para “token não fungível”, virou febre para a comercialização de itens virtuais exclusivos nos mais variados segmentos — do esporte à música, das artes plásticas à alimentação fora do lar. Na prática, é uma espécie de certificado digital, estabelecido via blockchain, que proporciona originalidade e exclusividade a bem digitais. Qualquer atividade online, seja uma imagem (JPEG, GIF, PNG), um PDF, um áudio, uma postagem na rede social, uma mensagem ou um vídeo, pode ser transformada em um NFT.
Embora tenham se tornado populares recentemente, depois dos anúncios de transações milionárias, os NFTs existem desde pelo menos 2017, quando a CriptoPunks, uma coleção de 10 mil personagens digitais únicos, foi lançada no Ethereum, rede que utiliza a tecnologia blockchain para transações. De acordo com o Nonfungible.com, maior banco de dados de jogos de blockchain e mercados de criptografia colecionáveis, mais de US$ 369 milhões já foram gastos com NFTs desde então.
Esse tipo de transação surge como nova tendência para marcas, clubes esportivos, artistas e empresas de ramos mais diversos. O que torna esse conceito tão interessante é a garantia de exclusividade. O bem não fungível não pode ser trocado por outro, ele é único no mundo e, por isso, desperta tanto interesse. E esta é a chave do porquê a tecnologia é tão importante para o próximo capítulo do marketing digital. Afinal, oferece um valor real para fãs e consumidores de determinada marca, produto ou serviço.