
Logística: concorrência das empresas de entrega traz inovação ao País
O e-commerce vem se expandindo no Brasil e, no primeiro trimestre de 2021, a 7ª edição do relatório Neotrust apontou uma alta de 57,4% nas compras online em relação ao mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, foram realizadas 78,5 milhões de compras virtuais — que resultaram em milhões de entregas realizadas em todo o País. Com a massiva adesão do consumidor brasileiro ao e-commerce, é de suma importância que o setor logístico e de transportes ofereçam múltiplas opções de serviços. Afinal, o comprador deve ter a opção de escolha sobre a melhor forma de entrega para sua mercadoria.
Quando se pensa em envios de encomendas no Brasil, é natural que os Correios venham à mente quase que imediatamente. Mesmo estando na mira do governo para a privatização, é preciso legitimar a importância dos Correios para o setor de transportes no Brasil. Hoje, com mais de 11 mil agências, a estatal registrou aumento dos lucros pelo quarto ano consecutivo em 2020. Mas, apesar disso, é inegável que há um grande número de demandas que não são atendidas pela empresa, e sim pela iniciativa privada.
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Com a massiva adesão ao e-commerce, é de suma importância oferecer múltiplas opções de serviços de entrega.[/caption]
Há anos as empresas privadas do setor logístico trabalham em sinergia com a estatal. É esse trabalho conjunto que possibilita que as mercadorias cheguem aos destinos, não importando o quão distantes ou pouco acessíveis sejam É, também, o que incentiva as inovações, em um esquema quase que de “retroalimentação”. O que isso significa? As empresas privadas possuem a autonomia para, por exemplo, testar novos modelos de entrega, implementar novidades e buscar modais diferentes. Quando essas novidades dão certo, é algo natural do mercado que outras empresas do setor se adaptem e criem suas próprias versões dos serviços.
