No e-commerce, não há um dia igual a outro, o que faz com que a tecnologia tenha papel cada vez mais preponderante para os negócios. Esse é um dos setores que lideram os investimentos em inovação. Para se ter uma ideia do quanto, de acordo com o IDC, o comércio eletrônico aumentou sua penetração entre 10% e 15% em todas as categorias, funcionando como uma mola propulsora para os métodos de pagamento móvel e alcançando 50% da população da América Latina. Haja tecnologia para suportar tanto crescimento.
Nesse contexto, os e-commerces buscam a todo custo contar com inteligência em seu processo de logística, sobretudo para aprimorar pontos críticos, como melhorias no last mile, segurança, problemas no estoque e cálculo de fretes. Atualmente, este último vem demandando atenção especial dos grandes comércios eletrônicos, que precisam que os valores sejam calculados em velocidades cada vez mais altas.
Até pouco tempo, muitas empresas do varejo online utilizavam tabelas que consideravam informações de maneira convencional para calcular os fretes, como tipo de veículo, tipo de carga, prazos de entrega, dimensões e peso da carga, taxas e impostos a pagar, preço do combustível, distância do deslocamento e, claro, os riscos. Com esses dados, era possível chegar ao preço justo pago às transportadoras e isso era repassado aos clientes.
Entretanto, com o consumidor cada vez mais exigente e ávido por descobrir as melhores opções disponíveis no universo online, o frete passou a ser uma questão crítica, e o mercado agora vive em busca de soluções que não apenas façam o cálculo desse custo, mas também descubram a alternativa mais barata e mais rápida para o consumidor, em apenas milissegundos. E ao setor de TI resta correr atrás para corresponder às expectativas.
Ou seja, não basta uma solução que realize o cálculo. É preciso que seja uma ferramenta rápida a ponto de o cliente nem mesmo perceber a complexidade que tudo isso significa.
Para entender o tamanho do desafio, basta imaginar que é imprescindível trabalhar com os Correios, dada a sua abrangência – isso vale para todos os e-commerces. Os Correios chegam aonde ninguém mais chega, incluindo áreas rurais e de difícil acesso, até por conta da violência. Logo, eles precisam ser envolvidos nesse processo de geração de frete (afinal, eles podem representar uma opção viável e mais segura em alguns casos). Quem trabalha com logística sabe que o sistema dos Correios está longe de ser exemplar, com muitos gaps. Portanto, o sistema utilizado para interagir com o deles terá que trabalhar por dois.
A boa notícia é que existem sim formas de comparar fretes e apresentar a melhor alternativa para o cliente de forma extremamente ágil, alcançando índice de até 45% na redução de despesas de frete no caso de volumes pequenos. Mas, para isso, é preciso investir em tecnologia desenvolvida com base em muito conhecimento em logística, considerando detalhes e peculiaridades – tudo para que as tabelas sejam cada vez mais inteligentes.
Uma pesquisa da Econsultancy apontou que 40% dos entrevistados desistem de comprar quando as informações de custo e de frete não estão óbvias ou não são de fácil acesso. Logo, apresentar o frete no momento certo é fundamental para não perder a venda, e se esse frete for o mais em conta possível, melhor ainda.
Quem conseguir implementar tecnologias que satisfaçam este tipo de necessidade certamente vai ganhar o cliente.
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