O volume total de vendas no e-commerce brasileiro, excluindo automóveis, materiais de construção, restaurantes e cama, mesa e banho, avançou 2,7% e reverteu as quedas vistas desde março. É o que revelam os dados da Mastercard SpendingPulse, índice que rastreia as vendas gerais de varejo em todos os tipos de pagamento.
As vendas tiveram crescimento de 78% em julho ante o mesmo período do ano passado.
“O crescimento do comércio eletrônico segue acelerado devido às mudanças de comportamento de compra impostas pelo distanciamento social”, comentou Cesar Fukushima, diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil, segundo o Money Times. “A pandemia acelerou a tendência de usar pagamentos digitais em vez de dinheiro físico, alavancando as plataformas de e-commerce”.
Vendas desaceleraram após pandemia
Dos segmentos que compõem o setor, quatro superaram o indicador de vendas totais: supermercados, móveis e eletrônicos, artigos farmacêuticos e artigos de uso pessoal. As categorias de vestuário e combustíveis, que foram bastante afetadas pela pandemia de Covid-19, apresentaram performances mais fracas.
Segundo a publicação, comparando as regiões brasileiras, Sul, Sudeste e Centro-Oeste cresceram acima da média. Já Norte e Nordeste não superaram o indicador do varejo, embora tenham registrado avanço em julho também.
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