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TikTok Shop supera 500 mil vendedores nos EUA após lançamento do e-commerce em 2023

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Em dezembro de 2023, o TikTok Shop já contava com mais de 500 mil vendedores na plataforma nos EUA. Segundo o relatório recém-apresentado, o número significava mais que o dobro quando comparado aos três meses que antecederam a medição. De acordo com a empresa, esse crescimento se deu graças ao serviço de vídeo para promover seu braço de vendas.

No mundo, o e-commerce do TikTok já superou os 15 milhões de vendedores (registrados em dezembro), sendo mais de 6 milhões de entrantes somente no segundo semestre do ano. O relatório destacou o crescimento do TikTok no comércio eletrônico, bem como as formas como busca manter os compradores seguros.

Segurança aos vendedores do TikTok

Para reforçar a segurança dos sellers, a plataforma já bloqueou 2 milhões de vendedores do aplicativo por não cumprirem os requisitos de sua política. Além disso, removeu 1 milhão por violarem essas diretrizes.

Grande parte dessa preocupação é o potencial de fonte de receita gerada pelo e-commerce, tal qual o interesse de manter os usuários gastando tempo e dinheiro em seu aplicativo. 

Depois de iniciar o TikTok Shop no Sudeste Asiático, a empresa expandiu-se para mercados como o Reino Unido e, no ano passado, os EUA. Este ano, inclusive, a empresa espera expandir seu negócio de e-commerce na região para US$ 17,5 bilhões.

“Embora o seu modelo tradicional possa ser percorrer uma lista de produtos em uma página da web, nosso objetivo é criar uma experiência onde seja algo mais divertido e envolvente do que isso”, disse Mary Hubbard, chefe de governança e experiência da TikTok Shop Américas.

Leis cada vez mais rígidas

Recentemente, o Congresso dos EUA aprovou uma lei exigindo que a ByteDance alienasse sua participação no TikTok. Em contrapartida, a empresa alegou que o governo chinês não pode acessar os dados dos usuários ou influenciar o aplicativo e ameaçou tomar medidas legais para anular a lei.