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Sites de m-commerce ainda estão longe do ideal

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

A proporção de consumidores online que afirma que a personalização da sua experiência de compra em smartphones (16,8%) ou tablets (15,5%) não atenderam às expectativas nesta temporada de férias excede por uma larga margem a parcela que diz o mesmo sobre a sua experiência em sites tradicionais de e-commerce (6,64%), o que mostra que a maioria das empresas ainda precisa evoluir muito em seus projetos de m-commerce, segundo um estudo apresentado em janeiro de 2012 pela Baynote. Dados do “2nd Annual Baynote Holiday Shopping Survey” também mostram que a customização da experiência encontrada no site do Facebook foi insuficiente para 15,7% dos consumidores.

Quando o assunto é privacidade, o desempenho do Facebook é ainda pior, com 21% dizendo que a rede de Zuckerberg é ineficaz neste quesito, à frente dos smartphones (15%), tablets (12,7%) e sites de comércio eletrônico (5%).

Em termos de experiência de compra em geral, sites tradicionais de comércio eletrônico novamente foram mais efetivos em atender as necessidades dos consumidores, com 95% dos entrevistados afirmando que este canal apresentou o desempenho esperado ou superou suas expectativas, enquanto smartphones (84%), Facebook (83,5%) e tablets (82,1%) apresentaram desempenho inferiores. De acordo com um relatório publicado em Janeiro de 2012 pela ForeSee (Clique aqui para ler), dos 16 varejistas estudados, a pontuação média de satisfação para seus sites tradicionais foi de 79 em uma escala de 100 pontos, contra 76 para as suas plataformas móveis.

Resultados de outro estudo publicado em janeiro de 2012 pela L2 procura entender os motivos desta lacuna em sites de mobile commerce. Segundo a pesquisa, sites móveis de 66 marcas globais de prestígio estão falhando ao tentar replicar as principais funcionalidades encontradas em sites tradicionais de e-commerce. Por exemplo, plataformas projetadas para serem acessadas através de computadores são mais propensas a possuírem um localizador de lojas (82% vs 67%), produto (79% vs 23%), ou um recurso que monitora os pedidos de suas mercadorias.

Ainda segundo a pesquisa da Baynote, apenas 8,7% dos entrevistados adquiriu algum bem de consumo de varejistas no Facebook ao logo da temporada de férias, enquanto 1 em cada 5 afirma que seus contatos pessoais no Facebook, ou de outro site de rede social, influenciaram em sua decisão de compra. De forma similar, apenas 19,1% dos entrevistados comprou em sites de varejistas motivado por uma promoção ou oferta especial que recebeu no Facebook.

Segundo um estudo da Oracle apresentado em dezembro de 2011, 34% dos consumidores estadunidense se canadenses afirmam que nunca iriam comprar produtos de varejistas no Facebook, enquanto um combinado de 19% afirmam que pretendem (9%) ou já compraram (10%).

Enquanto isso, segundo a pesquisa Baynote, cupons e promoções entregues via e-mail foram mais úteis aos clientes, alcançando uma classificação média de 1,5. Malas diretas (2.1) e resultados de motores de busca (2.2) ficaram na faixa de dois pontos, à frente de sites de compras coletivas e do Facebook, que foram avaliados com uma média 2,3 e 2,4, respectivamente.

Com informações E-commerce News