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Sebrae libera relatório sobre o Design no Brasil

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

O Sebrae realizou uma pesquisa sobre o cenário contemporâneo do Design no País. O levantamento foi feito nos 27 estados brasileiros e tem como objetivo apresentar uma visualização e ampliar a compreensão desse cenário, além de auxiliar em novos projetos, ideias e propostas para seu crescimento e aperfeiçoamento junto às micro e pequenas empresas.

O relatório traz informações atuais em todas as áreas que dizem respeito ao design: educação, pesquisa, empreendedorismo, oferta, incentivo, fomento, premiação, eventos, informações, publicações, editoras e sites. Também mostra os cursos, eventos, bolsas de estudo, incubadoras, centros , associações, redes sociais, publicações, prêmios e núcleos de design.

Você pode baixar o documento “Design no Brasil – Relatório 2014“, em pdf.

O design brasileiro, se comparado com o que é praticado em outros países, tem uma trajetória recente. Foi na década de 1960 que ocorreram iniciativas de fomento ao design, sobretudo no campo educacional, buscando formar a base para o desenvolvimento do estudos na área, paralelamente ao processo de industrialização.

Pode-se considerar o ano 1963 como marco inicial do design no Brasil, com a criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), primeira escola de design brasileira.

Nesse período, surgiram também os primeiros cursos em faculdades, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, e a primeira associação de profissionais de design — a Associação Brasileira de Desenhistas Industriais (ABDI).

Já nas décadas de 1970 e 1980, o estímulo às exportações criou um terreno fértil para a expansão do design no país. A indústria começou a se interessar pelo assunto e surgiram, assim, os primeiros núcleos de apoio à inserção do tema no setor produtivo.

O setor de design passou a ser ampliado: multiplicaram os escritórios e departamentos internos voltados para o design nas indústrias. Na mesma época, surgiram projetos de regulamentação da profissão; tiveram início novas associações e muitos eventos já ocorriam.

Em 1995, por iniciativa do então Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, foi criado o Programa Brasileiro do Design (PBD) com o objetivo de estabelecer um conjunto de ações indutoras da modernização industrial e tecnológica, por meio da inserção do design no processo produtivo das empresas.

A partir de 2000, a percepção da importância e a cultura do design passaram a ser mais disseminados na sociedade em geral.

Atualmente, percebem-se uma conjunção de investimentos em políticas públicas de incentivo ao design, o surgimento de diversos concursos, exposições, livros, associações de classe, revistas especializadas, faculdades e cursos técnicos, os quais chegam a ter o reconhecimento do design nacional em várias premiações internacionais.

Fonte: iMasters