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PMEs crescem 3,7% em março e diversidade dos setores é destaque

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) divulgado nesta semana, em referência a março, mostra avanço de 3,7%. O número está relacionado a média da movimentação financeira real destas empresas frente mesmo mês no ano passado.

Em termos gerais, a evolução das PMEs se relaciona com resultados positivos espalhados pelos segmentos analisados. Mais a fundo, a análise da pesquisa coloca Serviços (2,4%) e Infraestrutura (2,8%) como destaques entre as áreas.

PMEs - IODE
(Foto: Freepik)

“O bom desempenho das PMEs brasileiras é um alento diante de um ambiente macroeconômico ainda conturbado. Em linhas gerais, a recente melhora da confiança dos consumidores e o alívio observado na inflação do país trazem efeitos benéficos aos empreendedores brasileiros”, diz Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie.

Ainda segundo Beraldi, especificamente em para o primeiro citado, o avanço do IODE-PMEs foi ocasionado pela expansão em searas como Atividades de serviços financeiros, Atividades jurídicas, contabilidade e auditoria e ‘Atividades de serviços pessoais.

Após retrações vistas entre dezembro e janeiro, o índice da Omie têm a segunda melhora seguida. Em relação a fevereiro deste ano, por exemplo, o aumento foi de 10,5%. Ao todo, 600 atividades econômicas foram monitoradas, incluindo os quatro macro-setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

Setores

Também houve crescimento da movimentação financeira real das PMEs da Indústria (1,9%), conquistada após cinco quedas consecutivas até março deste ano. A performance positiva do setor no último mês foi verificada sobretudo nos segmentos:

Fabricação de móveis
Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos
Confecção de artigos do vestuário e acessórios

Por fim, o Comércio contou com crescimento mais tímido em março (0,5%), sustentado, principalmente, pelo crescimento observado no comércio atacadista.

As PMEs deste sub-setor viram a média da sua movimentação financeira real aumentar 1,6% no mês, em oposição a queda nos comércios de veículos (0,9%) e varejista (2,0%).