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Pesquisa revela comportamento do e-consumidor paulistano

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Segundo a Fecomércio/SP, 62,71% dos paulistanos costumam realizar compras pela internet. Os dados, que representam um crescimento de 11,21% em comparação a 2011, fazem parte da 4ª Pesquisa sobre o Comportamento dos Usuários da Internet.

A praticidade continua sendo o principal atrativo para a realização de compras online, razão lembrada por 39,27% dos entrevistados. No entanto, o número de usuários que apontou este motivo caiu em relação ao ano anterior, quando este índice era de 54,46%. Ainda assim, os e-consumidores passaram a valorizar mais outros atrativos. Segundo a pesquisa, maior variedade na oferta dos produtos (11,13% avanço de 10,16%) e o marketing (5,56% avanço de 5,37%) ganharam em importância no momento de optar por este comércio.

O preço e a confiança na empresa aparecem na sequência dos principais motivos. O preço foi apontado por 25,12% dos paulistanos como a principal motivação, enquanto, 16,38% consideram a confiança na empresa o quesito mais avaliado antes de efetuar uma compra.

O receio de fraudes é indicado ainda como a principal razão para a não adesão ao e-commerce, citado por 61,04% dos entrevistados. Outro fator para evitar o comércio online é a necessidade de ver o produto antes da compra, apontado por 12,55% dos paulistanos.

Ao contrário da última pesquisa, o custo final do pedido com o acréscimo do frete deixou de ser um empecilho para optar pelo e-commerce. Atualmente, a questão é apontada por apenas 2,16% dos usuários, contra os 23,15% registrados em 2011. Por outro lado, o receio de não receber o produto aumentou e aflige 10,39% dos e-consumidores.

Um dos grandes problemas apontados pela Assessoria Técnica da Fecomércio/SP é a falta de informações claras e objetivas dos produtos e serviços oferecidos pela internet. Entre 2011 e 2012, houve aumento de 4,15% no número de consumidores que se mostraram satisfeitos com as informações fornecidas, todavia, isso representa apenas 47,66% do total.

Segurança

A pesquisa revelou que 12,76% dos entrevistados já foram vítimas de algum crime eletrônico. Os homens são os que mais sofreram com fraude, com 15,59%, enquanto para as mulheres este percentual chegou a 10,15%.

A não entrega do produto consolida-se como o crime mais comum, atingindo 28,13% dos internautas. Já a clonagem do cartão ocupa o segundo lugar, com 21,09%, seguido do uso de dados pessoais para compras indevidas e o desvio de dinheiro da conta bancária, ambos atingindo proporção de 10,16%. Clonagem de página pessoal em sites de relacionamento (7,81%) e entrega de produto errado ou com defeito e não efetuação da troca (7,03%) são outros crimes relatados com frequência.

O Boletim de ocorrência foi feito por 24,22% das vítimas e em 14.06% dos casos, o internauta procurou a Fundação de Proteção e Defesa ao Consumidor. O reembolso pelos bancos aconteceu em 20,31% das ocorrências e 13,28% cancelaram os cartões de crédito.

A falta de segurança fez com que 27,34% das vítimas não voltassem a fazer compras pela internet. O número é menor que o apresentado em 2011 e demonstra que os paulistanos estão aprendendo como se proteger ao invés de abandonar as vantagens da compra pela internet. Prova disso é o aumento do uso de softwares de proteção que subiu de 76,85% para 79,86%.

Redes Sociais e Social Commerce

87,94% dos internautas de São Paulo utilizam pelo menos uma rede social. Entre os usuários de 18 a 35 anos o número aumenta para 92,08%. A surpresa foi o aumento de utilizadores com idades entre os 35 e 70 anos, que subiu de 73,27% para 81,61%.

Entre os internautas que utilizam as redes sociais, 25,17% realizaram compras por meio delas, enquanto 18,79% se mostraram propensos a aderir. Outro dado revelado é de que as informações veiculadas nas redes influenciam 48,64% das pessoas na hora da compra.

O Orkut deixou de ser a rede social mais utilizada, sendo citada por 49,89% dos entrevistados. O Facebook, por outro lado, registrou aumento de 35,98% no total de visitantes, sendo que 90,02% dos paulistanos acessam a rede.  O Twitter registrou um aumento de 11,89% e atualmente é utilizado por 30,95% dos internautas, enquanto o MSN teve um recuo de 66,1% para 49,89% no número de usuários.