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Google adia função de bloqueio de cookies no Chrome até fim de 2023

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O navegador de internet do Google, Chrome, não receberá recurso de bloqueio de cookies até o final de 2023, afirmou a Alphabet nesta quinta-feira (24), em um anúncio que adia em quase dois anos uma decisão que tem atraído preocupações de autoridades de defesa da concorrência e competidores.

O Google tinha informado que pretendia bloquear os cookies de empresas de publicidade que coletam dados de navegação dos usuários a partir de janeiro de 2022. Mas rivais acusaram a companhia de ter intenção de obter uma participação de mercado maior em publicidade digital.

Google

O Google tinha informado que pretendia bloquear os cookies de empresas de publicidade a partir de janeiro de 2022

Depois de uma investigação, a Autoridade de Competição e Mercados do Reino Unido (CMA) fez acordo neste mês com o Google para supervisionar as mudanças no Chrome.

O Google afirmou que a nova diretriz de lançamento do recurso de bloqueio de cookies veio em linha com o acordo.

“Precisamos agir em um ritmo responsável, permitindo tempo suficiente para discussão pública sobre as soluções corretas para anunciantes e para a indústria de publicidade migrarem seus serviços”, disse Vinay Goel, diretor de engenharia de privacidade para o Chrome em comunicado.

Representantes da CMA não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto nesta quinta-feira.

O Google está trabalhando com a indústria de publicidade sobre tecnologias que possam substituir os recursos de rastreamento dos cookies enquanto protegem melhor a privacidade online.

A empresa agora pretende escolher as novas tecnologias até o final do próximo ano, fazer os testes finais e então gradualmente ir retirando os cookies de rastreamento a partir de meados de 2023, se a CMA aceitar.

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Fonte: Reuters, via Money Times