Subsidiária da FedEx Corp., a FedEx Express anunciou a abertura de um novo centro de distribuição em Belém (PA). Construído para unir duas operações da companhia na cidade, a nova unidade conta com expansão de área de aproximadamente 3.500 m², que totaliza 8.500 m². A unidade também oferece tecnologia de ponta para atender aos clientes do Pará e demais estados do país.
Para complementar a infraestrutura, a FedEx passa a contar com um pátio de mais de 10 mil m² voltado para apoiar um fluxo maior de carretas. A utilização desse tipo de veículo é fundamental para atender a uma particularidade da região que é o transporte fluvial.
O prédio da filial foi construído especificamente para atender às necessidades da FedEx em termos de espaço, automação e tipo de operação – parcel (pacotes) e freight (paletes). Portanto, visa apoiar o plano da companhia de padronizar as filiais brasileiras, tendo como referência as unidades da empresa nos Estados Unidos.
Modernidade logística
Entre as soluções instaladas no novo centro de Belém está uma esteira automatizada para otimizar o carregamento e a descarga dos carros que fazem a última milha. Por conta disso, os veículos passam a estacionar dentro do armazém alinhados ao equipamento.
O centro também conta com:
– sistemas modernos de iluminação;
– eclusas;
– docas estrategicamente posicionadas para a operação de caminhões e carretas;
– estrutura para paletes;
– e segurança com monitoramento de câmeras e controle de acesso.
Operação fluvial
Como o transporte fluvial é altamente importante na região norte do país, o novo sistema da FedEx dispõe de uma operação desenhada para conectar os negócios e os moradores da região com o restante do país (e vice-versa). Os principais produtos transportados são:
– cosméticos;
– calçados;
– autopeças;
– eletroeletrônicos;
– e motos.
Operação logística fluvial
As carretas da FedEx são movidas em balsas com capacidade para até 80 veículos. Segundo a empresa, as viagens pelo rio Amazonas, na rota Belém/Manaus, levam sete dias na ida e cinco dias no retorno, e acontecem diariamente de acordo com o horário da maré. Operação similar é realizada de Belém para Macapá e Santarém. Ao chegar aos portos, a carga é encaminhada para os centros de distribuição da empresa, onde são preparadas para mais uma viagem por rio ou estrada.
Para atender as cidades que só possuem acesso fluvial, a FedEx coloca os pacotes em barcos. Ao todo, a companhia atende a mais de 80 municípios da região Norte pelo transporte fluvial, cobrindo, por exemplo, todo o Pará. O tempo de trânsito a partir de Belém para o interior do Estado pode ser de 2 a 8 dias, dependendo da distância.
A cidade de Belém é a principal conexão da companhia para o transporte fluvial na região. “O Brasil é um país geograficamente diverso e, por isso, a FedEx busca estudar minuciosamente as especificidades de cada região para adaptar as operações a cada uma das localidades onde estamos presentes. É importante que tenhamos rede própria e infraestrutura adequada para realizar entregas tanto em grandes centros urbanos quanto em regiões remotas”, completa Gatti.
Investimentos recentes em infraestrutura e tecnologia
A FedEx possui cerca de 100 unidades espalhadas por todas as regiões do Brasil. Em novembro de 2022, a companhia anunciou a abertura de duas novas instalações: uma localizada em Serra (ES) e outra em Conde (PB). Juntas, elas somam mais de 50 mil m² e potencializam os recursos da empresa na oferta de serviços logísticos e de transportes nacional e internacional.
Em julho de 2022, a empresa também começou a operar em novas instalações localizadas em Campina Grande (PB) e Petrolina (PE). A primeira, com mais de 5 mil m² para atender a clientes de transporte e logística; já a segunda, com quase 4 mil m², contribui para o serviço de transporte.
Além disso, a FedEx realizou no ano passado a modernização de seu sorter no centro logístico de Cajamar (SP), o maior da empresa na América Latina. Com aproximadamente dois quilômetros de esteiras automatizadas, o equipamento possui uma estrutura com 12 rampas para atendimento de pedidos.
Fonte: Mercado & Consumo