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Experiência de compra passa pela TI

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

O varejo brasileiro, sobretudo o comércio eletrônico, vem se destacando em plena crise econômica com índices de expansão significativos. Até dezembro de 2016, o e-commerce deve movimentar R$ 44,6 bilhões, segundo as expectativas do relatório WebShoppers, da e-Bit/Buscapé.

Na visão de Marcos Leite, arquiteto de Soluções de Negócio da Software AG, essa expansão se deve pelo fato do setor oferecer uma melhor experiência de compra aos consumidores, conceito que vai muito além de melhores preços, promoções, condições de pagamentos e vantagens exclusivas.

“Para fidelizar o cliente, cada vez mais exigente e repleto de opções, as empresas de comércio eletrônico são pressionadas a melhorar constantemente todo o conjunto de percepções que o consumidor constrói ao interagir em uma operação de compra. Esta estratégia também tem revolucionado o varejo físico e algumas empresas vanguardistas inovam com excelentes resultados, aplicando em suas lojas as melhores práticas aprendidas no ambiente online”, pontua Leite.

Em muitos casos, para alavancar mais vendas, os varejistas investem em construir um momento de compra singular que supere as expectativas do consumidor, mas sem deixar de ter em mente que a experiência de compra é um meio e não um fim em si. “A principal preocupação dessas empresas é desenvolver estratégias que valorizem a economia de tempo, a clareza e precisão nas informações disponibilizadas para ajudar as pessoas a tomarem melhores decisões de compra”, acrescenta o executivo.

Multicanalidade
E a experiência de compra está totalmente inserida no contexto do omnichannel, uma realidade pela qual o Varejo brasileiro vem vivenciando com impactos diretos nas diretrizes de negócio. “O crescimento das compras em dispositivos móveis, em sites de comércio eletrônico e até nas redes sociais como canais de manifestação, de interação e de publicidade tem caracterizado a mudança do mercado varejista, inclusive indicando a tendência de diminuição do modelo de big boxes (grandes lojas)”, explica Leite.

Na visão do executivo, esse processo de transformação é natural para o setor e muitas mudanças são baseadas nos investimentos em Tecnologia da Informação. Para ele, é por meio das inovações tecnológicas que todos estes novos canais têm sido criados.

“A tomada de decisão, a gestão do relacionamento com o cliente, a personalização do atendimento de forma a prover uma excelente experiência tanto em lojas físicas quanto nos meios online, a criação de produtos e serviços personalizados e bem adequados às necessidades do cliente só são possíveis por meio do suporte oferecido pelas tecnologias atuais”, diz e acrescenta que esses modelos exigem soluções digitais, capazes de promover a transformação dos negócios por meio de automação de decisões em tempo real.

Fonte: Decision Report