EUA integra WeChat e AliExpress à lista de pirataria
O governo Biden adicionou, na quinta-feira (17), as empresas WeChat e AliExpress à lista de mercados de falsificação. A relação, que sai anualmente e é montada pelos EUA, leva em consideração companhias que podem ter envolvimento com falsificação e violações de direitos autorais.
O novo relatório, divulgado pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos, identificou 42 mercados online e 35 mercados físicos que vendiam ou facilitavam o comércio de uma ampla gama de produtos falsificados ou piratas. Isso inclui produtos falsos da Nike, livros piratas e trabalhos acadêmicos, música arquivos e itens virtuais como videogames.
O governo Biden afirmou que as atividades causaram perdas financeiras significativas para empresas e trabalhadores norte americanos. Por isso, elas representaram riscos à segurança do consumidor em 2021.
O relatório também examinou o impacto de produtos falsificados nas pessoas que os fabricam, parte do foco do governo dos EUA em como o comércio afeta os trabalhadores. Como essas empresas operam fora da lei, a falsificação e a pirataria geralmente andam de mãos dadas com condições de trabalho inseguras, trabalho infantil, trabalho forçado e outros problemas, afirma o escritório responsável pelo relatório.
Além disso, os EUA também removeram da lista várias lojas estrangeiras da Amazon, que o governo Trump adicionou no relatório do ano passado.