De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada recentemente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a média defamílias brasileiras endividadas em 2021 foi de mais de 70%, registrando um patamar máximo histórico de mais de 76% em dezembro.
Os dados da pesquisa fizeram soar um sinal de alerta de que o endividamento do consumidor poderia resultar em um dos maiores riscos para os negócios em 2022, a inadimplência.
O Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas no Brasil, publicação mensal do Serasa, aponta que, no mês de fevereiro de 2022, foram contabilizadas mais de 65 milhões de pessoas endividadas no País e este número vem em uma crescente constante, pelo menos desde o último semestre de 2021.
O estudo mapeia, ainda, um valor total de dívidas que ultrapassa a marca dos R$ 260 bilhões, com um valor médio de mais de R$ 4 mil por pessoa. Apenas em fevereiro, quase metade da população adulta no Brasil estava inadimplente, 40,45%. O Amazonas foi o estado com maior representatividade de envidados no mapa (52,12%) e o Piauí foi o menos endividado (32,75%). A média de inadimplentes dos demais estados fica em torno dos 40%.
Os impactos do endividamento das famílias nos negócios
A insalubridade financeira talvez seja um dos maiores impactos que uma empresa pode sofrer com a inadimplência. Além de reduzir a quantidade de novas vendas, e, consequentemente, o lucro, ter muitos clientes inadimplentes ou não entrantes pode causar problemas para manter o caixa positivo, dar conta da folha de pagamentos e, em situações mais críticas, ter que fechar as portas por não conseguir arcar com as despesas.
Conforme o Serasa, em fevereiro deste ano, mais de 12% das dívidas ficaram concentradas no varejo. Além disso, quando as famílias se tornam incapazes de honrar seus compromissos, elas também deixam de consumir o que, além do prejuízo para a recuperação da inadimplência, acarreta para as empresas um déficit de novos negócios. Situações que, em conjunto, podem levar ao endividamento das empresas.
Segundo dados do Serasa Experian, o endividamento de empresas teve um aumento de 7,3% entre 2019 e 2020. A Associação Comercial de São Paulo informou que, em 2020, mais de 1,3 milhão de empresas fecharam as portas temporariamente ou de forma definitiva no País. Muito deste cenário, claro, está relacionado com a pandemia, que foi um dos aceleradores da crise econômica e, consequentemente, um motor para o aumento da inadimplência.
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Mas, nem tudo está perdido. Atualmente as empresas conseguem escapar da inadimplência graças aos diversos recursos e táticas que as ajudam a garantir o pagamento em dia de seus consumidores. Estratégias que requerem um pouco de dedicação e constância, mas que demonstram muita eficácia no controle e até mesmo na recuperação de pagamentos inadimplentes.
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