Logo E-Commerce Brasil

Conferência GO 24': especialista em segurança mapeia caminhos para prevenção de fraudes em pagamentos

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

A necessidade de atualização constante das marcas vai além da renovação em serviços e produtos. Parte importante para solidez interna e externa, a segurança cibernética, principalmente em relação às fraudes, precisa ser levada em consideração no sucesso do cliente. Mais do que isso, a prevenção ganha ainda mais relevância a partir disso.

Pedro Lamim, head de Prevenção à Fraude na Pagar.me - Conferência GO 24'
Pedro Lamim, head de Prevenção à Fraude na Pagar.me (Imagem: E-Commerce Brasil)

A explicação é de Pedro Lamim, head de Prevenção à Fraude na Pagar.me, que desenhou caminhos de preparação contra esse tipo situação. Segundo ele, existem três etapas principais que podem ser levadas em consideração para maximizar as defesas no processo de pagamento.

“O fraudador também fica melhor ao passar dos anos, práticas se atualizam e novos tipos de fraude também surgem. Saber disso é o primeiro passo, enquanto o próximo é trabalhar maneiras de evitar este tipo de problema”, explicou.

Segundo Lamim, os processos para melhorar a prevenção às fraudes são:

1. Checkout seguro

Ter uma forma segura de finalizar a jornada de compra é ideal e também o básico para qualquer e-commerce, de acordo com o especialista.

2. Autenticação

A validação da identidade também permite que o processo de fraude estagne. Entre os passos que podem ajudar nisso, o executivo citou o que chamou de fricções inteligentes. São elas:

  • Biometria digital;
  • Biometria facial no checkout das compras;
  • Tokenização de bandeiras;
  • Sistema 3DS 2.0 (autenticação do portador realizado pelo banco emissor).
Passo a passo da autenticação 3DS 2.0 (Fonte: Stone)

3. Perfil de compra

O monitoramento transacional ajuda a entender movimentações não convencionais. Isso ajuda as marcas a terem mais atenção à determinada transação com base no histórico do cliente em questão.

“Uma das formas de colocar isso em prática é investir em um cadastro qualificado. A marca conhece melhor o cliente e fica mais fácil compreender padrões e identificar comportamentos suspeitos”, finalizou Lamim.