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Comércio eletrônico responde por 3,7% das vendas de bens não duráveis

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Segundo a consultoria Kantar Worldpanel, as vendas online de alimentos, bebidas e produtos de higiene pessoal, entre outros bens não duráveis, são apenas 3,7% do total comercializado em todo o mundo. A empresa prevê que, até 2016, a taxa subirá a 5%.

Segundo a Kantar, a importância do comércio eletrônico na venda de alimentos e itens básicos deve aumentar conforme supermercados desenvolvam seus sites e outros tradicionais varejistas eletrônicos, como a Amazon, adicionem esses produtos ao seu portfólio. Esse movimento já vem acontecendo.

Outro ponto importante é a forma de apresentação dos produtos embalados pela indústria, quando vendidos pela internet. Em uma reunião recente do Fórum de Bens de Consumo em Paris, o vice-presidente de consumíveis da Amazon Doug Herrington repreendeu as fabricantes sobre a pouca atenção dispensada a esse canal de vendas. “Este é um espaço em que vocês deveriam ser líderes e, ao invés disso, vejo que nós temos que inovar em seu lugar”, afirmou.

A maior parte das fabricantes de alimentos permanece “seriamente despreparada para o varejo online”, disse o analista John David Roeg, do Rabobank, afirmando que precisam expandir seu sortimento de produtos, já que consumidores online são mais propensos a buscar produtos mais segmentados, como “iogurte orgânico” e “pão livre de glúten”. Além disso, segundo o executivo, na internet é possível obter mais dados dos consumidores, além de não ser necessário manter grandes estoques, o que poderia reduzir custos de indústria e varejistas.

Por: Supermercado Moderno