Há pouco mais de 1 mês para a Black Friday, estudos trazem à tona tendências e estratégias de vendas para a data. É o caso da pesquisa “Do desejo à compra: o comportamento do consumidor na Black Friday“, da Macfor. Entre os principais insights extraídos do levantamento, o preço deverá ser um ponto de atenção para empresas que venderão durante o evento.
Isso porque 24% das pessoas que pretendem comprar na Black Friday começam a pesquisar os preços dos itens de interesse seis meses antes ou mais, contra 23% que começam 3 meses antes. Há ainda quem o faça 1 mês antes (19%) e quem se antecipe em poucas semanas antes (14%). Somente 20% não acompanham os preços relacionado à data, segundo o estudo.
Motivos para desistência das compras na Black Friday
Para a pesquisadora, ficou perceptível que a curva do número de pesquisas pelo termo Black Friday vem diminuindo desde 2019, com uma queda de 14,94% entre 2021 e 2022. Os motivos seriam:
– falta de descontos ideais (44%);
– situação financeira de pessoas que precisam economizar (22%);
– produto não estava com desconto (13%);
– frete deveria ser mais baixo (11%);
– outros fatores (10%).
![](https://admin.ecommercebrasil.com.br/wp-content/uploads/2023/10/66-buscas-pelo-termo-Black-Friday.png.webp)
O Google, em contrapartida, diz que buscas pela data já são 24% maiores do que no ano passado. Além disso, o gigante das buscam identificou que o valor do frete está entre os cinco aspectos mais relevantes para o consumidor definir onde vai comprar o produto.
Compras pessoais
Voltando ao estudo da Macfor, outro insight identificado foi em relação ao motivo da compra na Black Friday. Diferentemente de outros momentos, como Dia dos Pais e Dia das Mães, a data representa a autorrecompensa. Afinal, 85% das pessoas pensam em adquirir algo para si mesmo. Além disso:
– 37% comprarão algo para namorado(a) ou cônjuge;
– 36% para pais;
– 25% para filhos;
– 22% para outros membros da família;
– e 22% para amigos (em opções passíveis de múltipla escolha).
Ainda sobre a intenção de compra, 56% dizem querer adquirir na data, mas nem sempre o fazem. Há ainda os que gastam todos os anos na Black Friday (33%), quem nunca comprou no evento, mas espera levar algo em 2023 (8%) — somente 4% disseram que nunca compraram e nem o pretendem.
Maiores valores
Na Black Friday, aliás, a preferência por itens de maior valor agregado (como smartphones) e compras por meio de marketplaces é disparada. Neste último, a conclusão foi que o descontos tendem a ser mais agressivos, com uma diversidade alta de produtos disponíveis — Amazon, Netshoes e Mercado Livre são os mais pesquisados.
O ticket médio para a data, inclusive, é bem alto: 41% devem gastar acima de R$ 800 em suas compras, sendo 23% acima de R$ 1.000. Apenas 16% vão gastar até R$ 100.
Já entre as categorias de produtos mais visadas nas buscas, moda e acessórios (27%) despontam na liderança. Elas são seguidas por:
– eletrônicos e eletrodomésticos (20%);
– móveis e decoração (20%);
– livros e papelaria (18%);
– beleza e saúde (15%);
– e alimentos e bebidas (11%).
Pagamentos
Sobre os meios de compra favoritos, o digital segue na preferência da maioria, com 50% das escolhas — 18% optarão pelas lojas físicas e 32% não têm preferência, seguindo apenas as melhores promoções. Já em relação aos meios de pagamentos, os dados ficaram assim:
– 70% cartão de crédito;
– 56% Pix;
– 37% cartão de débito;
– 33% dinheiro;
e 18% boleto.
O levantamento completo pode ser baixado aqui.