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Acessibilidade, variedade e conveniência são os motores do e-commerce chinês

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

45% dos consumidores chineses que compram em sites de e-commerce afirmam comprar uma ou mais vezes na semana, enquanto uma proporção similar de 44% relata fazer o mesmo em uma frequência de 1-3 vezes por mês, segundo um novo levantamento apresentado nesta terça-feira pelo Acquity Group.

Dados do estudo ainda mostram que a maioria das categorias de produtos apresentaram um crescimento superior a dois dígitos, o que mostra que o comércio eletrônico está crescendo a passos largos naquele país. Além disso, enquanto o tíquete médio do e-consumidor chinês é relativamente baixo, as compras por impulso são muito populares.

A Acquity Group alega que três fatores (chamado de três torres) estão levando os consumidores a preferir o e-commerce em detrimento dos estabelecimentos tradicionais: acessibilidade, grande variedade de produtos e conveniência, respectivamente.

“As torres devem servir como base para entender os motivos que levam os consumidores chineses a fazer mais compras do que nunca por vias online” afirma Jeff Neville, vice-presidente de Gestão de Canais de Varejo do Acquity Group. “Uma esmagadora maioria de 91% citam os baixos preços praticados pelos sites de e-commerce como um atrativo a este comércio, com a conveniência e a variedade de produtos aparecendo logo em seguida com proporções similares”.

Neville acrescenta que as altas taxas de inflação e as políticas de importação restritas estão contribuindo de forma contundente para o crescimento do e-commerce na China. “Duas das torres, preço e variedade, incidem diretamente na inflação e nas restrições às importações, enquanto a torre de conveniência está ligada diretamente a falta de uma infraestrutura adequada apresentada pelos shoppings off-line e o acesso a lojas de departamento que estão indisponíveis em muitas regiões do país

O estudo ainda mostra que a maioria (43%) dos consumidores afirma ter descoberto um novo e-tailer através do Taobao, que atualmente detém cerca de 70% de market share do e-commerce na China. Equivalente ao Mercado Livre no Brasil, o Taobao é um  marketplace que opera com um modelo C2C (do inglês Consumer to Consumer), permitindo o comércio entre os próprios usuários.

Outro estudo publicado recentemente pelo Boston Consulting Group (Clique aqui para ler) mostra que a China deve movimentar 315 milhões de dólares no ano de 2015, o que supera a receita prevista para os Estados Unidos neste período. Além disso, ela possui atualmente a segunda maior base de consumidores do mundo, atrás apenas dos EUA (145 milhões contra 170 milhões).