Atualmente, é quase impossível ignorar os efeitos práticos da Transformação Digital para os modelos de gestão e sistemas operacionais. Mais do que o desenvolvimento de inovação, trata-se de uma medida necessária aos executivos que desejam se manter em um alto nível de competitividade no mercado nacional e mundial. Um dos reflexos mais contundentes desse fenômeno é a adoção de ERPs, soluções de automação que simplificam atividades e beneficiam empresas em diversas vertentes.
Essa tendência não se resume a companhias de porte maior, pelo contrário. Uma pesquisa recente publicada pelo Capterra apontou que cerca de 44% das pequenas empresas do país possuem sistemas de gestão empresarial. São dados que demonstram a urgência de se pensar na introdução tecnológica como motor de produção.
O processo de implementação de um ERP requer uma série de cuidados e aplicações estratégicas por parte dos encarregados. Desde a comunicação interna à abordagem profissional com as informações produzidas pelas ferramentas. Pensando nisso, preparei um artigo completo para explorar tópicos fundamentais em relação ao tema. Acompanhe!
Uma nova mentalidade operacional
Como toda novidade, é natural encontrar algum tipo de resistência ou hesitação entre os envolvidos. Não é fácil deixar para trás anos de um modelo de gestão que pode até ter rendido ótimos resultados, mas que nos dias de hoje, não corresponde às exigências do mercado e público consumidor. O primeiro passo para evitar complicações nesse sentido é desmistificar a presença da tecnologia e conscientizar, de forma gradual, todas as equipes e departamentos inseridos nesse contexto.
Noções de que a máquina chegou para substituir os profissionais estão desatualizadas com o que de fato acontece no cotidiano de empresas modernizadas. Pelo contrário, o impacto da automação surge para padronizar atividades exaustivas, redirecionando as atenções das pessoas para tarefas mais estratégicas e subjetivas, proporcionando um campo de trabalho extremamente estratégico. No fim das contas, o objetivo é justamente valorizar o material humano.
Treinamentos são fundamentais
Parte do sucesso resultante da adoção de um ERP passa diretamente pela boa preparação dos componentes dessa transição. Realizar treinamentos pontuais com funcionários e colaboradores é determinante para que os mesmos tenham a segurança de manusear e conduzir o funcionamento dos softwares. Quanto maior for o embasamento adquirido, menor será a resistência com a inovação.
E junto com a qualificação, o engajamento individual e coletivo se amplificará. Profissionais preparados para dominar a nova metodologia de trabalho serão a porta de entrada para um aumento exponencial da produtividade. Contar com equipes aperfeiçoadas é um objetivo indispensável e compartilhado por empresas que buscam a excelência em termos de ERP.
Mudança organizacional e estratégica
Com a presença consolidada do ERP e os profissionais alinhados sob uma mesma finalidade, se torna possível um maior aprofundamento nas características e benefícios do sistema de gestão empresarial. Em outras palavras, um novo olhar estratégico sobre um dos grandes aditivos das organizações atuais poderá ser construído: dados armazenados e informações obtidas servirão de ponto de partida para um patamar diferenciado no mercado.
Análises preditivas, sustentações para tomadas de decisões assertivas, possibilidades potenciais para a redução de custos, são alguns dos vários impactos positivos que a interpretação consciente dos dados proporcionará às empresas. Uma organização com os pilares tecnológicos funcionando corretamente terá plenas condições de solucionar problemas recorrentes e corresponder aos anseios do público consumidor. Afinal, acompanhar os avanços provocados pela Transformação Digital é um compromisso de quem prioriza a inovação como ponte para novas oportunidades.