Quantas vezes você já se viu questionando sobre apostar ou não numa estratégia de e-mail marketing? Ano ou outro essa discussão reaparece e nós a trazemos aqui de novo pra você, mas com uma boa perspectiva desta vez. Segundo o estudo Email Marketing Industry Census, realizado pela Adestra em 2019, 74% dos entrevistados apontaram o e-mail marketing como o canal que apresenta maior retorno financeiro. E com a pandemia em 2020, o cenário para a área de CRM ficou ainda melhor. Afinal, como entregar informações relevantes sobre sua empresa, produtos e serviços sem que o consumidor precise ir atrás?
Quem está antenado com as tendências de marketing digital para 2021, já sabe que micro comunidades, newsletters e e-mail marketing estão na lista das ações promissoras para este ano. Quero mostrar, com alguns números surpreendentes, o quão vantajosa pode ser essa estratégia.
A plataforma de automação de marketing de comércio eletrônico Omnisend relatou picos semelhantes na taxa de abertura ano após ano depois analisar 2,5 bilhões de e-mails promocionais enviados usando sua plataforma de 1º de janeiro a 26 de abril:
- As taxas de aberturas antes da pandemia (1º de janeiro a 15 de março) aumentaram 2,44%, enquanto de 16 de março a 36 de abril registraram um aumento de 31,54%.
- As taxas de cliques caíram 17,01% antes da pandemia e caíram 16,89% depois.
- As taxas de conversão aumentaram 11,81% antes da pandemia e 22,66% depois.
É importante destacarmos que a estratégia de publicidade por e-mail está sendo mantida (e continuará) porque é boa para os dois lados: o público se envolve com conteúdo que chega à caixa de entrada e as marcas têm certeza de que estão anunciando onde terão resultados. Os dados e o fato de que as compras na loja física não voltarão ao normal no futuro previsível demonstram a necessidade das marcas de continuar investindo em programas de marketing por e-mail e testando novas táticas para atingir os consumidores, já que manter um bom relacionamento com o usuário agora também significa ter um apoio maior dessa conversão a curto prazo, mas também um ponto de contato super importante e bem aquecido pra um momento futuro de reaquecimento do mercado off line.
Um disparo de e-mail também é uma ponte, é uma criação de laço. É preciso ser atencioso com o que todos estão passando e garantir que independentemente do e-mail, da oferta ou da compra, o cliente possa tirar alguma informação útil dele. Pensar em cada etapa da experiência de compra online, inclusive as não concluídas, pode ajudar que essa construção respeitosa se torne um engajamento e um incentivo na propensão da compra.
Um dos principais fatores para que essa estratégia funcione é não agir como se o consumidor não soubesse dela. Discursos e abordagens clichês não vão mais funcionar (em nenhuma plataforma) e é preciso contextualizar o novo momento e ambiente para o que o seu produto ou serviço pode fazer para ajudá-lo.
Dito isso, é importante saber segurar a empolgação com os resultados. Não é porque as taxas de abertura aumentaram que você deve dobrar a quantidade de e-mails. A produção deve seguir com os valores e a verdade que você quer estabelecer com o público.
Outro ponto é a segmentação, que como dissemos, é a tendência da personalização que vai abrir a porta para que você seja ouvido.