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E-commerce: O barato que sai caro!

Essa é uma expressão muito conhecida dos consumidores quando se aventuram a comprar de uma loja virtual apenas pelo preço. São inúmeras reclamações de “gato por lebre” de “venda enganosa” enfim, de arrependimento de ter comprado pelo impulso do preço e não ter feito uma pesquisa mais apurada sobre a loja ou produto, antes de comprar. Ou seja, o barato, no final saiu caro!

Mas a abordagem que trago hoje é justamente do lado contrário, é a visão do e-commerce que além de ter que investir em segurança, conteúdo, usabilidade, logística, estrutura, entre muitas outras coisas, ainda precisa ter o melhor preço.

O fato é que na internet ainda existe uma procura intensa por coisas grátis e com desconto, seja produtos, serviços, frete e software. E esse círculo vicioso de competição acaba por criar um grande problema para as lojas virtuais que tendem a ceder esse, digamos “gosto popular” e começam uma disputa por tentar entregar esses “benefícios” aos e-consumidores.

Na verdade estamos em outro momento, na era do compartilhamento, e sabemos que qualquer problema ou situação é imediatamente exposta sem ressalvas pelas Redes Sociais, Blogs, portais e etc.. e extamente por isso, que este momento requer atitudes centradas na qualidade dos serviços, na credibilidade, sem perder de vista o quesito preço e benefícios, mas procurando não entrar na competição direta por esses ítens. Mesmo que isso gere um impacto imediato e negativo na conversão de vendas, pois as vendas podem diminuir, mas gerará uma economia enorme na manutenção da operação e na credibilidade, uma vez que terá uma redução de esforço no contencioso. Por outro lado, no médio prazo o seu e-commerce poderá encontrar um importante e inteligente equilíbrio, focado em MARGEM.

A melhor forma de trabalhar essa prioridade em um site de e-commerce é, primeiro fugir da competição direta por preço dos grandes varejistas generalistas (que vendem de tudo um pouco), fazendo com que sua loja seja conhecida como uma especialista em determinadas categorias de produtos. Neste ponto seu e-commerce deve ter um preço adequado sim, mas principalmente mostrar o “valor agregado” garantindo e focando que seus benefícios além do tradiconal (já mencionado acima) passam principalmente por um atendimento diferenciado, encontrabilidade, consultoria OnLine, garantia de entrega e a certeza de estarem “falando” com especialistas.

Mas João, você não diz que o preço ainda é Rei? Digo e repito, mas não basta ter preço invencível se a sua logística não funciona, seus custos aumentam e sua margem diminui. Temos vários exemplos de grandes varejistas On-Line que usam basicamente a estratégia “preço mais baixo” e lideram as pesquisas de instatisfação e de reclamações de clientes. O que digo é, não precisa ser o site mais barato, mas, de que forma o seu e-commerce vai apresentar o produto.

Claro que cada caso é um caso, mas se você puder escolher, desenvolva um e-commerce segmentado e seja o melhor não em todos os sentidos, mas o melhor na relação custo x benefício, pois certamente pensando assim, o “barato NÃO vai sair caro” para ambas as partes.

Pense Nisso! @JoaoKepler