Por que?
Acostumadas a trabalhar em modelo de comissionamento, ainda vemos agências que não estão preparadas para novidades que mexam em seus faturamentos ou modelos de negócio. Soluções que reduzem desperdícios em marketing digital são estrategicamente "escondidas" por elas, pois na verdade não querem economia. Seu maior objetivo é gastar cada vez mais e engordar suas comissões no final do mês. Quanto mais confuso e inflacionado estiver o mercado, mais felizes elas estão. E, claro, quanto mais dinheiro elas giram por mês, maior o respeito e benefício da agência enquanto Google Partner (selo de agência certificada em campanhas do Google). Leia também: O novo consumidor: entenda as demandas para o atendimento online Aí fica a pergunta: uma agência deve trabalhar em prol do cliente, de si mesma ou do Google? Exemplo deste complexo cenário é o controle de Brand-Bidding, prática ilegal que afeta grandes marcas do Brasil e do mundo na web. Tal controle traz reduções de 20% a 40% dos investimentos em anúncios nas famosas campanhas de branding no Google e Bing. Empresas têm protegido suas marcas e conquistado grandes economias. Geralmente apesar das agências, raras vezes graças a elas.O que é o Brand-Bidding
Imagine que você digitou Mappin em uma pesquisa do Google. E surge um anúncio da Mesbla. Ou vice-versa, afinal, isso é um caso hipotético, sem qualquer acusação às marcas envolvidas, que nem estão mais presentes no mercado. Por meio do interesse na primeira marca, a segunda captura a visita e possível lead. Isso é Brand-Bidding.Postura das agências
As agências que agem de forma displicente com seus clientes têm um conjunto de argumentos para desincentivá-los a enfrentar o Brand-Bidding:- Dizem que o Google deixa "bidar" em marcas alheias;
- Afirmam que as campanhas de "branding", aquelas baseadas nas marcas registradas do anunciante, são as que mais resultados trazem;
- Dizem que fazem monitoramento manual da marca do cliente.