Em se tratando de e-commerce, também conhecido como comércio eletrônico, atualmente as atenções estão voltadas ao m-commerce, que nada mais é que a utilização de dispositivos portáteis, como tablets e smartphones para a realização de compras e vendas na internet. Fenômeno que há algum tempo tem considerável destaque nos mercados Europeu e Asiático, o Mobile Commerce ganhou espaço nos Estados Unidos e Canadá, e tem no Brasil o maior número de usuários e adeptos da América Latina.
A utilização do m-commerce teve seu início há cerca de vinte anos com a venda de ringtones e jogos para os antigos celulares e atualmente chega aos aparelhos móveis de duas maneiras: através de sites digitados ou por meio dos famosos aplicativos.
Para as empresas que já atuam no comércio eletrônico, é indicado criar uma nova versão totalmente separada de seu website original para deixá-lo compatível com os dispositivos, que obviamente possuem um display consideravelmente menor. Tal adaptação se mostra interessante por visar única e exclusivamente o conforto do possível consumidor tornando a experiência de compra por dispositivo móvel mais agradável.
Caso o site não esteja adaptado aos dispositivos móveis, o carregamento da página se torna lento e para que o consumidor tenha acesso a todos os detalhes de seu interesse, tem de rolar o cursor não só para cima e para baixo, mas também da esquerda para a direita, gerando uma experiência cansativa e frustrante.
Outra alternativa interessante é a criação de aplicativos para a venda de produtos ou serviços. Em sua maioria os apps possuem uma interface simples e eficaz, possuindo ainda a vantagem de serem elaborados para hardwares e sistemas operacionais específicos, que talvez um website comum não possa atingir.
Há tempos os aparelhos celulares deixaram de ser apenas uma forma de comunicação e transformaram-se em plataformas de entretenimento e consumo. Estudo elaborado pela TCS – Tata Consultancy Services concluiu que o m-commerce terá um crescimento de 35% até 2015 na América Latina, mostrando o Brasil como o país mais propenso à expansão.
Apesar da grande expectativa existente em torno do crescimento do Mobile Commerce no Brasil, fatores primários como infraestrutura tecnológica, bem como insegurança e desconfiança, deixam os consumidores com “um pé atrás” no momento da compra via dispositivo móvel.
Com a melhoria da rede 3G, a entrada da rede 4G e o aumento da mobilidade fornecida pelas empresas de telefonia são elementos que juntamente com a popularização cada vez mais crescente dos smartphones e tablets elevarão a quantidade de compras e vendas por meio de aparelhos portáteis nos próximos anos.
Percebe-se, portanto, que o mercado do m-commerce brasileiro é imenso e praticamente inexplorado e que apesar do recente crescimento, o seu “boom” ainda está por vir, podendo inclusive ser acelerado por grandes eventos mundiais como Copa do Mundo e Olimpíadas. As empresas e empresários que não aderirem ao comércio por dispositivos móveis certamente estarão perdendo uma fatia considerável do mercado para os concorrentes.
E você, vai ficar de fora desta?