Workshop da JET em parceria com o ECBR mostra como é possível vender tudo pela internet
“É possível vender tudo pela internet?”. Esse foi o tema abordado no workshop promovido pela JET, em parceria com o E-Commerce Brasil, para discutir a viabilidade dos negócios digitais para o varejo e a indústria.
O evento, realizado em 21 de junho, na sede da Escola Superior de E-Commerce -- ESECOM, reuniu Gustavo Chapchap (CMO da JET) e dois convidados especiais: Hygor Roque (CEO na StartEcom) e Raphael Ferrari (sócio-diretor da Sanders Digital).
A expansão do comércio eletrônico é uma realidade, mas muitos empreendedores ainda têm dúvidas se o canal digital é adequado para todos os tipos de segmentos.
No workshop, valendo-se de suas respectivas experiências nessa área, os profissionais detalharam as estratégias que devem ser adotadas no dia a dia para assegurar operações bem-sucedidas nessa frente.
O primeiro aspecto destacado foi justamente a necessidade de os novos negócios serem baseados em planos bem estruturados, afinal, o sucesso de uma operação não será definido apenas pelo canal de venda.
Ou seja, se o lançamento não for bem planejado, não fará diferença se a empresa optou por uma loja física ou por um e-commerce, uma vez que as bases não foram estabelecidas da forma adequada.
O principal, então, é entender o público e a sua jornada de compra. A partir daí é que as empresas poderão explorar adequadamente o potencial de venda de cada canal.
Considerando as possibilidades, os especialistas foram enfáticos: hoje não existem mais barreiras para a implantação do e-commerce. Lembrando que, neste caso, não se trata apenas do site, mas envolve mobile, WhatsApp, redes sociais, televendas, marketplace etc.
Uma das dificuldades, como foi observado no decorrer do workshop, é que muitas vezes a empresa não consegue identificar os eventuais problemas na formatação do modelo de negócio e credita as dificuldades ao canal de venda.
Segundo os especialistas, o empreendedor não deve se apaixonar pela sua ideia, porque isso pode impedi-lo de ter uma visão mais crítica sobre o negócio, identificando seus eventuais pontos fracos.
A matriz de decisão do cliente é formada por vários aspectos e, sem a análise adequada, podem ser cometidos erros graves na formatação da operação.