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WebShoppers revela hábitos de compra dos brasileiros em sites internacionais

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

A E-bit/Buscapé apresentou nesta quarta-feira, 24, o resultado da 33ª edição do relatório WebShoppers. A pesquisa Cross-border teve como finalidade avaliar o comportamento de compra dos brasileiros em sites internacionais. Em um ano atípico como 2015, no qual a desvalorização do real ficou próxima dos 50%, é importante entender qual foi o impacto do encarecimento dos produtos dolarizados e o que o e-consumidor levou em consideração, ao decidir comprar em sites estrangeiros.

Em dezembro de 2015, a E-bit/Buscapé realizou nova pesquisa com os econsumidores para estudar seus hábitos de compra em sites internacionais (cross-border). Mesmo com toda a incerteza da economia e o impacto da desvalorização do real, houve um crescimento expressivo de usuários brasileiros em sites estrangeiros, em relação aos dois anos anteriores. Se em 2014, a quantidade de compradores nesses sites chegou a 38%, em 2015, esse número avançou para 54%.

Foram 14,9 milhões de consumidores únicos que realizaram compras em sites fora do Brasil (como Aliexpress, Amazon e eBay, entre outros), tendo gasto no total US$ 2,02 bilhões, 18% a mais que em 2014. As categorias mais procuradas foram “Eletrônicos”, “Moda e Acessórios” e “Informática”, respectivamente.

Nos últimos anos, o crescimento no número de consumidores únicos influenciou diretamente no faturamento das vendas cross-border. Somente em 2015, a E-bit/Buscapé estima que os e-consumidores brasileiros gastaram cerca de US$ 2,02 bilhões em sites estrangeiros, o que representa um acréscimo de 18%, em relação a 2014, e de 36%, em comparação a 2013.

Outro dado importante revelado pela pesquisa é o aumento na frequência das compras cross-border. Em 2015, cada comprador fez, em média, 3,8 aquisições em sites estrangeiros, enquanto em 2014 essa taxa era de 3,2. Somente a título de comparação, em 2015, a frequência de compras de cada consumidor em sites nacionais foi de 2,7 vezes.

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