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Preço da cesta básica do e-commerce salta 8,40% em março

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Levantamento da Precifica mostra que o custo da cesta básica no e-commerce da região metropolitana de São Paulo subiu 8,40% em março na comparação com fevereiro. O estudo envolveu 13 itens disponíveis em cinco grandes plataformas supermercadistas que atuam na região. A cesta básica que era vendida a R$ 622,10 passou a R$ 674,37.

De acordo com o levantamento esta é a primeira alta no ano, uma vez que em janeiro houve recuo de 2,40% em comparação com dezembro, assim como a diminuição em fevereiro (de 4,34%). Esses dados deduziam uma tendência de baixa da pressão inflacionária, o que era uma boa notícia (principalmente para as famílias de baixa renda). No entanto o resultado do terceiro mês do ano volta, de certa forma, a preocupar.

Estudo envolve 13 itens

O índice da Precifica, baseado no e-commerce da Grande São Paulo, segue a tendência de alta do índice medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo IPCA-15, prévia da inflação oficial, cuja alta ficou em 0,59%. O grupo Alimentação e bebidas, sozinho, subiu 0,33%. Mas é importante ressaltar que os números do IBGE envolvem produtos e serviços de diversos segmentos e não somente da cesta básica, razão esta para a diferença.

Embasado em 13 itens disponíveis, o estudo refere-se a cinco grandes plataformas de e-commerce de empresas supermercadistas que atuam na região metropolitana de São Paulo. Ele abrange os mesmos itens adotados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A diferença é que a Precifica monitora o preço do sal refinado, mas não acompanha o do pãozinho francês. O Dieese, por outro lado, acompanha o do pãozinho, mas não o do sal.

Maiores quedas e altas

Em março, a carne bovina foi a vilã da cesta básica, com alta de 20,6%. O preço médio de um quilo de carne era de R$ 197,40 no final de fevereiro e passou para R$ 238,10. Na segunda colocação está a banana (+11,1%), seguida do café em pó (+6,6%), do tomate (+6,2%), do açúcar (+4,7%) e do sal refinado (+3,8%). Os itens com preços menores são:

– manteiga (-7,8%);

– arroz (-6,1%);

– feijão carioca (-5,2%);

– batata (-1,6%);

– e óleo (-1,1%) — farinha de trigo e leite integral apresentaram preços estáveis).