Pandemia deve colocar freio na guerra das maquininhas de cartão
A guerra das maquininhas de cartão travada pelas empresas de pagamento deve ser uma pausada pela crise do coronavírus. No cenário atual, em que varejistas enfrentam cada vez mais dificuldade para continuar vendendo, o setor de pagamentos repensa a estratégia de vender maquininhas a qualquer preço, até mesmo perdendo dinheiro.
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O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, disse que a companhia vai reduzir o subsídio oferecido hoje na venda das maquininhas de cartão, que hoje é de R$ 350. Ele não mencionou de quanto será o subsídio a partir de agora.
“Vendemos 1,5 milhão de maquininhas no ano passado. Neste ano, vamos vender bem menos. Não estamos dispostos a continuar subsidiando venda de maquininhas”, disse em entrevista para comentar o resultado financeiro da companhia no primeiro trimestre de 2020.