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Olist: 44% das lojas que vendem em marketplaces faturam até R$ 10 mil por mês

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O Olist, startup que ajuda quem quer vender a encontrar quem quer comprar, lançou a terceira edição da pesquisa “Vender em Marketplaces”. O estudo visa entender a evolução do setor entre 2018 e 2019 e levantar as principais tendências, além de mapear os comportamentos adotados pelos lojistas e seus reflexos no mercado de vendas online.

Segundo o consulta, 71% dos empreendedores já vendiam em espaços virtuais e 26% planejam começar nos próximos meses e 44% daqueles que atuam nesses canais faturam até R$ 10 mil por mês.

A pesquisa foi realizada com cerca de 350 empresários, atuantes ou não nos marketplaces. A análise apontou crescimento de 1,6% de mulheres proprietárias de lojas e das marcas participantes do estudo.

“Os marketplaces são importantes vertentes na geração de lucros para o negócio, o que acarretou um aumento significativo de colaboradores dedicados a esses canais. De 2018 para 2019, o número de empresas que têm entre dois e cinco funcionários responsáveis pela operação de comércio eletrônico subiu de 34,2% para 64%”, destaca Saulo Marti, diretor de marketing da startup.

A pesquisa também apontou que o serviço logístico dos Correios já não é mais o principal recurso para o envio dos pedidos. 60% dos entrevistados afirmaram utilizar outras soluções logísticas além da estatal e entre elas estão a Jadlog (47%), Mercadoenvios (31%) e B2W Envios (30%).

Principais desafios em marketplaces

Quanto aos desafios encontrados no setor, 71% dos entrevistados citaram as comissões altas e custos com pedidos problemáticos, com 44%. Mas, apesar disso, 71% dos entrevistados acreditam que o faturamento irá aumentar nos próximos 12 meses e 73% irão investir mais em plataformas de vendas online.

“Por meio da venda em marketplaces muitas lojas estão conseguindo superar o momento desafiador pelo qual o varejo e a economia estão passando. No atual contexto de pandemia, o e-commerce ganha ainda mais força e torna-se uma das principais alavancas de crescimento para os negócios brasileiros. Ter apenas uma loja física já não é suficiente para atender às necessidades dos consumidores, que buscam cada vez mais comodidade e liberdade para escolher onde e quando comprar. Por isso, investir em uma estratégia omnichannel, com o online e offline bem integrados, é um diferencial poderoso para as empresas”, explica Marti.

Outro avanço apontado pela pesquisa é a formalização de pequenos negócios por meio do MEI (microempreendedor digital). Com aumento de 5% no regime tributário, a busca por legalização para a atuação sistemática nos marketplaces cresceu, ainda assim, o Simples Nacional é o regime adotado pela maioria dos entrevistados (60%).

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