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IPO do brechó online Enjoei pode movimentar até R$ 1,8 bilhão

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

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O brechó online Enjoei planeja uma oferta pública inicial de ações de até R$ 1,8 bilhão, informou a companhia. A empresa fixou o intervalo de preço para suas ações entre R$ 10,25 e R$ 13,75, sendo que o valor final será determinado em 27 de outubro. Tanto a companhia quanto seus investidores, que incluem a gestora Monashees, vão vender 96.265.123 ações no IPO. Esse montante pode subir para 129.957.916, dependendo da venda de lotes extras de papéis. Criado em 2009 pelo casal Ana Luiza McLaren e Tie Lima, o Enjoei ficou mais conhecido por ser uma plataforma para a venda de roupas e acessórios usados de pessoas físicas, mas atualmente também vende moveis, artigos para casa e até videogames. O marketplace cobra uma comissão entre 18,5% e 20% sobre a venda dos produtos.

Expansão do Enjoei

O Enjoei pode se tornar o primeiro site de comércio eletrônico brasileiro na B3 desde a abertura de capital do Submarino em 2005, atualmente controlado pela B2W, e a operação acontece em meio a um boom no varejo online impulsionado pelos impactos da Covid-19. A companhia pretende usar os recursos da oferta para expandir o negócio e lançar produtos financeiros, incluindo o Enjubank. O volume bruto de mercadorias vendidas do Enjoei alcançou 112,6 milhões no segundo trimestre, uma alta de 86% ante igual período do ano passado. Em 2019, a empresa teve um prejuízo de R$ 20,8 milhões. BTG Pactual, Bradesco BBI, JPMorgan Chase, XP Inc e UBS BB vão coordenar a oferta. Leia também: Segundo editora de inovação da Vogue, “a moda será digital, sustentável e criativa” As informações são da Reuters