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Vendas de home tech crescem 150% após pandemia, aponta Synapcom

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

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As vendas digitais cresceram em praticamente todos os segmentos desde março por conta da pandemia de Covid-19 e da recomendação de isolamento social. Consumo e home tech, por exemplo, mais do que dobraram as vendas neste período, segundo dados são da Synapcom, especialista na oferta de solução full commerce. A empresa fez um levantamento em sua base de dados para verificar a variação de vendas entre março e julho de 2020 em comparação ao mesmo período do ano anterior. O segmento de home tech, que envolve eletroeletrônicos para casa, aumentou 150%, enquanto consumo subiu 120%. Ambos já apresentavam bom desempenho antes mesmo da pandemia de Covid-19, com consumo registrando alta de 55% e home tech de 34%. Outro segmento em alta a partir de março é moda, que aumentou suas vendas digitais em 70%, principalmente com moletons, bodys e calças.

Conforto em casa

Entretanto, apenas o ticket médio de moda subiu a partir de março, passando de R$ 285 para R$ 320 – entre as causas prováveis estão as ações de desconto progressivo que muitos varejistas realizaram. Já o indicador se manteve estável em home tech e consumo, com R$ 350 e R$210, respectivamente. Dentro do total faturado pela Synapcom em sua base de clientes no período de março a julho de 2020, moda representa quase metade das vendas, com 45%. Home tech responde por um terço (33%) e consumo complementa com 22%. “A pandemia trouxe uma aceleração das vendas online. Mesmo com a flexibilização do varejo físico em grande parte do país, a expectativa é que o consumo no e-commerce continue em alta no segundo semestre, ainda mais com a Black Friday se aproximando”, explica Eduardo Fregonesi, CEO da Synapcom. Leia também: Como digitalização ajudou a C&A a se tornar o app de moda mais baixado