Logo E-Commerce Brasil

Governo Trump desiste de banir Alibaba, Tencent e Baidu

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O governo dos Estados Unidos descartou planos de colocar numa lista de sanções os gigantes tecnológicos chineses Alibaba, Tencent e Baidu, disseram quatro pessoas familiarizadas com o assunto, dando um breve alívio às empresas da China em meio a uma repressão mais ampla dos EUA.

Altos funcionários do governo norte-americana consideravam planos para adicionar as empresas a uma lista de supostas empresas militares chinesas, o que as teria submetido a uma nova proibição de investimentos nos EUA.

Mas o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, amplamente visto como tendo uma postura mais pacífica em relação à China, recuou, congelando os planos.

Mesmo assim, o governo planeja avançar esta semana com um plano para incluir outras nove empresas chinesas à lista, disse uma das pessoas.

Os Departamentos do Tesouro e de Estado e o Pentágono não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

Governo Trump x empresas chinesas

A decisão abrupta dá um alívio as profundas divisões dentro de Washington em relação à China, com o presidente Donald Trump tentando consolidar seu legado duro com a China e passar para o presidente eleito Joe Biden medidas agressivas contra a segunda maior economia do mundo.

No mês passado, a Casa Branca adicionou a maior fabricante de chips da China, SMIC, e a gigante do petróleo CNOOC à lista de sanções. Trump também proibiu em janeiro transações nos Estados Unidos com oito aplicativos chineses, incluindo o Alipay, do Ant Group.

As relações entre Washington e Pequim azedaram no ano passado após a reação da China em relação ao coronavírus e sua repressão às liberdades em Hong Kong.

Leia também: Amazon removerá produtos QAnon da plataforma após cerco ao Capitólio dos EUA

Fonte: Money Times, com Reuters