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Amazon removerá produtos QAnon da plataforma após cerco ao Capitólio dos EUA

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Amazon disse na segunda-feira (11) que estava trabalhando para remover alguns produtos QAnon de seu marketplace, citando políticas que proíbem itens ofensivos ou outro conteúdo impróprio.

O maior varejista online do mundo foi investigado por ter colocado à venda roupas com a insígnia QAnon e livros relacionados dias depois que os seguidores da QAnon se juntaram ao cerco do Capitólio dos Estados Unidos na semana passada, que deixou ao menos cinco pessoas mortas.

Apoiadores da QAnon promoveram conspirações nas redes sociais com base em postagens na web do anônimo “Q”, citando conhecimento interno da administração do presidente Donald Trump dos EUA. Isso inclui a alegação infundada de que Trump está secretamente lutando contra uma conspiração de predadores do sexo infantil, entre eles democratas proeminentes e figuras de Hollywood.

Amazon exclui Parler

A ação da Amazon segue uma decisão de deixar de hospedar o conteúdo da web de Parler, rede social usada por alguns apoiadores de Trump. A empresa alegou que Parler violou os termos de serviço de sua divisão de computação em nuvem, Amazon Web Services (AWS), por não conseguir lidar com o aumento da violência nas mídias sociais. Parler processou a AWS na segunda-feira em resposta.

A Amazon já havia sido criticada por — e removido as listas de — produtos que promoviam visões extremistas, como livros que negavam o Holocausto.

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Fonte: Reuters