Vender produtos com diversas variantes pode representar um desafio na hora de desenvolver um e-commerce. Afinal, essa condição impacta não só nas demandas de layout do site, mas, também, na arquitetura e programação dele.
Diante desse cenário, muitos lojistas acabam optando por soluções e formatos confusos para o usuário final e prejudicando suas conversões. Outros, não consideram esse ponto no momento do planejamento e construção da loja, e só percebem que as possibilidades disponíveis não são as melhores quando é tarde demais.
Como driblar esse tipo de problema, então? Existem boas práticas que podem ser aplicadas para otimizar a usabilidade e o fluxo de compras de um e-commerce. Confira, a seguir, as diretrizes de UX para produtos com diversas variantes:
Diretriz nº 1: Listagem única para variantes simples de produto
A primeira e principal diretriz é que as variantes de produtos devem ser cadastradas e exibidas em uma única listagem. Ou seja, as variáveis, como cor, tamanho ou sabor, não devem ser tratadas como produtos diferentes, mas como atributos selecionáveis de um único produto, dentro de uma mesma página.
Isso porque quando cada variação é cadastrada como um item distinto e exibida em uma página de produto separada, a navegação, comparação e seleção de produtos fica muito mais extensa e difícil para o usuário.
Ele pode facilmente se sentir confuso, entediado ou frustrado por levar muito tempo para encontrar a variável exata que procura, e terminar desistindo da compra. Ou pior, deixar a loja sem mesmo saber que a combinação de atributos que atendiam às suas necessidades e desejos estava disponível.
Para a configuração e organização do seu site, essa separação também não é interessante, pois, por mais que à primeira vista pareça mais simples, ela vai exigir um cadastro completo de cada variável. E isso pode demandar mais tempo e esforço ao final, dependendo da quantidade de itens no catálogo e variáveis a serem contempladas.
Portanto, a melhor decisão é listar separadamente apenas os produtos com variações complexas, que alteram fundamentalmente a descrição e os recursos do produto. E as variantes simples, agrupar e exibir exatamente como são: opções de um determinado item.
Diretriz nº 2: Variações facilmente detectáveis
Além dessa questão estrutural, outra das diretrizes de UX para produtos com diversas variantes é que as variações precisam estar à vista, ser fáceis de identificar e verificar – se possível, em todas as etapas da compra.
Aqui, então, o objetivo é comunicar claramente a existência das variações de cada produto ao usuário. Para isso, a orientação básica é incluir, nas páginas de listagem e de cada produto, amostras dos diferentes tipos de variantes disponíveis.
E, se quiser reforçar ainda mais as opções, você pode citá-las nas descrições e explorá-las nas fotos dos produtos – imagens com variantes lado a lado podem ser ferramentas poderosas de comparação, ajudando o consumidor na decisão de compra.
Diretriz nº 3: Mecanismos claros de seleção de atributos
A terceira indicação é um complemento à segunda diretriz, pois não basta apenas tornar as variações detectáveis; é preciso garantir que a seleção seja clara e o mais funcional possível.
Os usuários devem poder selecionar e visualizar as outras variantes do mesmo produto direto da página que acessaram a princípio, sem precisar voltar, rastrear as outras cores, tamanhos ou opções disponíveis e abri-las em novas páginas.
E isso, de uma forma inteligente, eficiente e que não gere dúvidas e desvie os usuários/consumidores do fluxo de compra. Os elementos do layout, tamanhos, posicionamentos, espaçamentos, cores, tipografias e contrastes devem ser pensados de forma estratégica, para oferecer a usabilidade mais intuitiva e assertiva para o usuário.
Todos esses detalhes são capazes de impactar significativamente nos resultados de uma marca, pois são pautados em criar a melhor experiência para o usuário. Sem uma estrutura visual e arquitetônica que conduz os visitantes até os produtos que desejam e precisam, a taxa de abandono se tornará um desafio e as vendas serão prejudicadas.
Tal trabalho é apenas uma parte do esforço chamado de otimização para a conversão ou CRO, um investimento para quem deseja potencializar o alcance de seu e-commerce de forma eficiente e contínua.
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