O tráfego do e-commerce brasileiro registrou retração de 5% em agosto, aponta o relatório Setores do E-Commerce, da Conversion. Com 2,4 milhões de acessos únicos nas plataformas neste mês, a queda é puxada por resultados negativos de marketplaces e visitas por meio de navegadores web.
Para o primeiro, o desempenhou caiu 5%, com 1,052 milhão de visitas únicas e, no segundo segmento, a diminuição foi de 6%. De forma geral, o tráfego do e-commerce do Brasil obteve o pior resultado nos últimos três meses, ficando 5,3% abaixo de julho deste ano (2,53 bilhões de acessos).
“A Black Friday é a porta de entrada para o principal momento do varejo nacional. Essa relevância muito provavelmente será percebida nos próximos relatórios, captando a atenção das pessoas a determinados produtos”, afirma Diego Ivo, CEO da Conversion.
Na visão do executivo, o resultado negativo de agosto não é uma surpresa, levando em consideração, principalmente, a sazonalidade do calendário do e-commerce. É um “flutuação” comum nesta época do ano, como cunhou em seu comentário.
Empresas de e-commerce
A Conversion conseguiu ainda contabilizar que, no caso das maiores empresas de e-commerce, houve retração geral no tráfego. O Mercado Livre, por exemplo, com 328 milhões de visitas, perdeu 1% do público em agosto. Já a Amazon Brasil saiu de 228 milhões de acessos no mês anterior para 194 milhões em agosto.
Mesmo assim, a segunda se consolidou como a marca mais citada nos buscadores dentro de um setor. Em agosto, 54% dos usuários dentro de marketplaces procuraram diretamente pela gigante norte-americana. Esse número foi de 40% para a Petz e também para a Stanley – dos setores de produtos pets e presentes, respectivamente.
Abaixo, a distribuição do tráfego do e-commerce nacional até o momento com base em dados da empresa:
Setores
A Educação foi a área que mais cresceu em termos de produtos buscados no e-commerce, alcançando 118,7 milhões de visitas. Itens como livros e papelarias (4%) se destacaram.
Por outro lado, em Presentes e Flores, a Conversion registrou o pior resultado desde a metade de 2022. A queda foi de 18% frente julho de 2023, com 5 milhões de visitas únicas.
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