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Quase seis em cada dez consumidores vão participar de amigo secreto em 2016

Tradicional brincadeira do mês de dezembro, o “amigo secreto” (também conhecido como “amigo oculto”) fará parte das comemorações neste fim de ano da maior parte dos brasileiros. Segundo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) 57,2% dos consumidores pretendem participar desse tipo de confraternização.

Dois em cada dez (20,4%) consumidores disseram entrar no jogo para gastar menos. Outros 28,5% o fazem por gostarem da brincadeira, ao passo que 9,6% sempre participam para não serem vistos como antissociais.

Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o amigo-secreto é uma opção cada vez mais usada para driblar os efeitos da crise sem abrir mão do ato de presentear.

“É uma confraternização coletiva que resolve a obrigação de comprar presentes para várias pessoas, já que cada um se encarrega de presentear apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente. Neste tipo de brincadeira, todos presenteiam e saem presentados e é bastante comum estabelecer um limite para o valor a ser gasto”, destacou a economista.

Considerando os 42,8% de consumidores que não vão participar de amigo secreto neste fim de ano, a principal justificativa é o receio de ganharem presentes indesejados ou ruins (22,5%), seguido da falta de dinheiro (20,3%).

Gasto médio por presente é de R$ 55

Na média, cada consumidor participará de um ou dois amigos secretos no final do ano. Os mais citados são da família (61,1%) e grupos de convivência, como amigos (43,8%) e colegas de trabalho (29,3%).

Neste ano, o gasto médio deve ficar em R$ 55,18, o que representa uma queda de 0,5% na comparação com 2015 (R$51,10), já descontando a inflação acumulada no período. “A estratégia de estipular uma quantia acessível a ser gasta pelos participantes faz com que o foco esteja na criatividade e no desejo de agradar o presenteado, e não necessariamente no valor financeiro”, explicou Marcela.