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Conferência E-Commerce Brasil discute indústria e e-commerce

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

Omnichannel, recorrência, marketplace e customização em massa ainda são as grandes tendências para o e-commerce nos próximos anos. Além disso, a entrada da indústria no varejo eletrônico está cada vez mais certa, apesar de os players ainda não saberem exatamente como farão isso, apontou o Diretor de Negócios da Infracommerce, Fábio Fialho, durante a Conferência E-Commerce Brasil em Florianópolis.

Omnichannel: muito mais que estar presente nos canais

07 44% dos consumidores pesquisam online e 17% visitam a loja e depois compram online, um forte indicador de que não existe mais uma forma linear de vendas, é o consumidor quem determina sua própria jornada. “Não basta mais só ter um layout responsivo, é preciso ter um layout desenhado para cada device”, completa Fábio.

Recorrência, Marketplace e Customização em Massa

A recorrência é uma estratégia de vendas muito interessante, já que permite marcas que possuem tíquetes-médios mais baixos aumentarem esses valores. Outras vantagens da recorrência são: previsibilidade maior de fluxo de caixa e fortalecimento do relacionamento com o consumidor. O dash bottom da Amazon pode ser uma forma de estimular a recorrência de compra.

Já o marketplace é uma boa plataforma de vendas porque faz todo o trabalho de integração de conteúdo e dados da indústria no online. O marketplace também possibilita que a indústria que antes de dependia exclusivamente de distribuidores, revendedores e franquias, enxerga agora essa plataforma como um novo leque de opções para suas operações.

O E-Commerce B2E (Business to Employer) é outra estratégia que algumas marcas estão usando para “testar” o mercado e a operação com os funcionários da sua empresa (no caso da indústria), antes de entrar de cara no e-commerce B2C.

Estratégias de customização de massa, relativamente simples como: permitir a combinação diferente de peças de biquíni, por exemplo, podem render ótimos resultados. “Apesar de muitas marcas ainda não saberem exatamente como entrar no e-commerce, outras indústrias já entenderam que precisam de uma forma diferente para conhecer mais o seu consumidor”, finalizou Fábio.