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Brasil é responsável por 60% de todo o e-commerce na América Latina, diz estudo

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

Americas Market Intelligence (empresa de inteligência estratégica de mercado) lançou recentemente um novo guia para varejistas de e-commerce que desejam aumentar seus retornos financeiros no mercado de comércio eletrônico brasileiro.

Entitulado Optiming E-Commerce Payments in Brasil (numa tradução livre, “Otimizando os pagamentos de e-commerce no Brasil), o guia de 72 páginas oferece dicas páticas e granulares para os varejistas e meios de pagamento que estão de olho no mercado brasileiro. Enquantto o Brasil é responsável por 60% de todo o e-commerce na América Latina, desafios significativos aguardam empresas que vão para o mercado sem os detalhes cruciais necessários para serem bem-sucedidas. Confira alguns pontos-chave encontrados no estudo:

  • O e-commerce no Brasil ideve crescer 15% em 2016 apesar da recessão econômica que afeta o país; 
  • O mercado de e-commerce no país totaliza $23 bilhões – três vezes o tamanho do mercado no México, segundo maior player de comércio eletrônico da América Latina;
  • Além de ser um mercado robusto, sem estratégia local de pagamento, os varejistas alcançam apenas 17% do total do mercado acessível de e-commerce;
  • Meios de pagamento sem cartão representam 23% de todas as vendas de e-commerce brasileiro e 58% de todo o volume no Brasil vem de compras parceladas.

“Os varejistas enfrentam muitos desafios quando entram no lucrativo mercado de e-commerce brasileiro”, explica Lindsay Lehr, Senior Director of the Payments practice na Americas Market Intelligence e autora do relatório. “Apenas 20% de todos os cartões de crédito no Brasil estão habilitados para compras internacionais, que é o maior problema para os varejistas que usam meios de pagamento fora do país. Esses players precisam replicar a experiência de compra brasileira o máximo possível para capturar esses consumidores”, explica Lehr.

O relatório também mostra como funcionam as estratégias locais de pagamento e parcerias e como encontrar o gateway de pagamentos certo. “Nos certificamos de construir um relatório com estratégias práticas, assim o varejista terá um guia ‘pé no chão’ que precisa para alavancar o mercado rapidamente”, disse Lehr. Os perfis dos gateways de pagamento incluem: PayU, PayPal, Adyen, Worldpay, Digital River, Braspag, PagSeguro, Mundipagg, maxiPago!, Moip, MercadoPago, allpago, AstroPay, EBANX, Payzen, e iPag.

O relatório completo pode ser acessado no site da AMI.