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Analistas apontam "abrandamento do e-commerce" ainda este ano

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

É certo que houve um salto nas vendas do e-commerce durante o confinamento por conta da Covid-19. Mas, será que esse impulsionamento da venda online continuará até o fim de 2020? Segundo a eMarketer, empresa de estudos de mercado, embora alguns setores tenham registado crescimentos exponenciais, as estimativas para o crescimento global desse ano já serão menores. A mais recente previsão da eMarketer aponta para cerca de US$ 3,9 bilhões, valor esse que já é considerado como um abrandamento.

Regiões de Ásia-Pacífico e América do Norte lideram as vendas totais deste ano, juntando lojas físicas e plataformas de comércio eletrônico. Logo depois, surge a Europa Ocidental. No caso da Ásia-Pacífico, os resultados positivos são justificados com a China, que ajudou a região a conquistar uma quota de 62,6% no e-commerce mundial. A América do Norte fica nos 19,1%, enquanto Europa Ocidental em 12,7%.

Crescimento para América Latina é estimado em 19,4% em 2020

A analista prevê que o maior crescimento das vendas online de retalho aconteça na Europa Central e de Leste (21,5%), seguindo-se Médio Oriente e África (19,8%), América Latina (19,4%) e América do Norte (18,1%). Só depois surge a Europa Ocidental (16,9%) e a Ásia-Pacífico (15,5%). Considerando que estes já são os dois principais mercados, será natural que cresçam mais devagar.

A média global de crescimento previsto para o e-commerce está em 16,5%, sendo que estas estimativas incluem produtos e serviços comprados por meio de qualquer dispositivo, desde que seja necessária conexão à internet. Ficam de fora, porém, vouchers para eventos ou viagens e pagamentos de contas, impostos ou transferências de dinheiro. Apostas também são excluídas.

Informações via eMarketer.