Após nove meses do anúncio, a Amazon concluiu, nesta quinta-feira (23), a aquisição da One Medical. Ainda com o acordo em revisão, a empresa já pode ser considerado o provedor de serviços de saúde oficial da gigante do e-commerce. O valor de US$ 3,9 bilhões da compra foi mantido.
A empreitada integra ações da Amazon voltadas ao mercado de saúde. Além de já possui o Amazon Pharmacy, a companhia também oferece outro aplicativo de saúde e lançou, reentemente, uma Alexa voltada especialmente para assistência médica.
Até o momento, a negociação não resultou em mudanças no serviço da prestado de serviços de saúde. A única alteração é um desconto que a Amazon decidiu liberar para assinaturas de planos anuais.
O acordo correu bem neste período e o término dos trâmites legais é questão de tempo. A Federal Trade Comission (FTC ou Comissão Federal de Comércio, em português), por exemplo, já garantiu que não contestaria o negócio.
Mesmo assim, questões como efeitos anticompetitivos no mercado e privacidade continuam em análise pelo órgão. Após isso, a compra da One Medical pela Amazon será, de fato, concluída.
“A comissão continuará analisando possíveis danos à concorrência criados por esta fusão, bem como possíveis danos aos consumidores que possam resultar do controle da Amazon e do uso de informações confidenciais de saúde do consumidor mantidas pela One Medical”, explicou Douglas Farrar, porta-voz da FTC, à CNN.