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Amazon enfrenta nova disputa antitruste contra lojistas na Índia

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Um grupo de mais de 2.000 vendedores entrou com um processo antitruste contra a Amazon na Índia, alegando que a empresa norte-americana favorece alguns varejistas cujos descontos online levam comerciantes independentes à falência, segundo um documento do processo visto pela Reuters.

O caso apresenta um novo desafio regulatório para a Amazon na Índia, onde prometeu investir US$ 6,5 bilhões, mas ainda batalha contra um complexo ambiente regulatório.

Processos na Índia

Em janeiro, a Comissão de Concorrência da Índia (CCI) ordenou uma investigação da Amazon e da rival Flipkart, do Walmart, sobre supostas violações da lei de concorrência e certas práticas de desconto, que a Amazon está contestando, de acordo com documentos judiciais.

No caso mais recente, a All India Online Vendors Association, cujos membros vendem produtos no marketplace da Amazon e da Flipkart, alega que a Amazon se envolve em práticas comerciais desleais.

O grupo alega que o braço de atacado da Amazon Índia compra produtos em grandes quantidades de fabricantes e os vende com prejuízo para vendedores como a Cloudtail, que então anunciam tais produtos na Amazon.in com grandes descontos.

“Este acordo anticompetitivo… está causando a falência dos concorrentes ao expulsar os vendedores independentes do mercado”, alegou o grupo no processo.

A Amazon não respondeu a um pedido de comentário e tem dito que cumpre todas as leis indianas e trata todos os vendedores de forma igual em sua plataforma.

Uma porta-voz da Cloudtail disse que a empresa está “em conformidade com todas as leis aplicáveis em suas operações”. O CCI não respondeu a um pedido de comentário.

Leia também: Canadá conduz investigação antitruste contra Amazon

As informações são da Reuters